Foram meses de idas e vindas, recuos, avanços, entrevistas polêmicas, trocas de farpas… até que, nesta semana, de uma vez por todas, Ferreira, Grêmio e o empresário Pablo Bueno bateram o martelo no acerto. E o jogador de 22 anos assinou um novo contrato até a temporada de 2023.
Para assinar o documento, Ferreira e Bueno fizeram uma preparação em grande estilo – e com vestimenta impecável. Um vídeo de bastidores divulgado pelo jornalista Cesar Fabris, da Rádio Gre-Nal, e que trabalha na assessoria do atacante, mostrou a superprodução realizada até o momento da assinatura:
Bastidores da renovação ⚡️ 🔵⚫️⚪️ #Mdez360 #clkassessoria pic.twitter.com/IPYbmGyHJb
— Cesar Fabris (@Reporterfabris) September 11, 2020
No início do ano, o atleta chegou a colocar o Grêmio na Justiça pedindo a rescisão contratual. Isto porque, ao não renovar, foi retirado da lista de inscritos das principais competições. Ferreira despontou em 2019 ao ser o artilheiro da campanha gremista no vice do Brasileirão de Aspirantes e já no final do mesmo ano estava incorporado aos profissionais.
O que diz Ferreira sobre a renovação:
“O Grêmio é minha casa. Amo jogar com essa camisa e representar essa torcida apaixonada dentro de campo. É por isso que fico tão feliz em anunciar a minha renovação de contrato. Agora o trabalho não pode parar. Não vejo a hora de voltar a treinar com o elenco e ajudar o Grêmio. Estou ansioso pelo que o futuro nos reserva”, publicou no Instagram.
O que diz o técnico Renato Portaluppi:
“Ficamos felizes que a diretoria chegou no consenso e conseguiu renovar, mas é um assunto do presidente. Vai se juntar ao grupo certamente. É mais um garoto da base, uma joia nossa. Temos revelado vários, é o que sustenta o clube. O Grêmio revela, vende, forma, isso é o trabalho que temos feito com a base há quatro anos”.
O que diz o presidente Romildo Bolzan Jr sobre a negociação:
“São situações de negócio que não queria entrar no mérito. O negócio estava acordado e exatamente este foi o problema que surgiu: quando a gente anunciou que estava desistindo, era exatamente a questão dos direitos econômicos que possui a escola lá no Mato Grosso. Mas está resolvido. Foi uma imprudência que aconteceu no meio do caminho”.