“Vejo muita boataria nas redes sociais, mas ele vai jogar”.
Foi desta maneira que o médico do Inter, Carlos Poisl, descartou completamente em coletiva neste sábado alguns rumores que, nas últimas semanas, deram conta de que a carreira de Rodrigo Dourado poderia ser abreviada pela lesão no joelho esquerdo – lesão essa que já o deixa há seis meses fora dos gramados.
Apresentando detalhes em sua explicação, Poisl mostrou otimismo na recuperação do volante, que sofreu com um edema no local em 2019 e precisou passar por duas artroscopias – a segunda delas em setembro.
“No início do ano de 2019, ele teve uma lesão contra o Palestino. Um trauma na região do joelho esquerdo. Naquele momento, não se constatou nada muito importante. Ele fez a intertemporada normal, se candidatou a jogar contra o Palmeiras (na Copa do Brasil). Depois, disse que não estava se sentindo seguro e estava perdendo desempenho. Fizemos exames e constatamos um edema ósseo no joelho e na tíbia”, explicou.
O médico revelou como foi a nova ressonância feita no volante:
“Fizemos agora uma nova ressonância. É animador. Não tem mais o edema ósseo na tíbia, apenas alguma coisa no fêmur”, declarou, antes de concluir:
“Vejo boataria de redes sociais, o que não é legal. O jogador vai jogar. Peço a paciência de todos. A gente espera que seja antes de abril o retorno. Vai depender da evolução dele. Ele é um cara que nunca deixou de fazer um trabalho aqui dentro. Sempre disposto, colaborativo. Está louco para jogar”.
Na quarta-feira, uma imagem do joelho de Dourado na reapresentação do grupo causou certa apreensão entre os colorados. Para a sua função, o Inter contratou o argentino Damián Musto, de 32 anos, nesta janela.