
A frustração pela lesão do centroavante Paolo Guerrero, que fará cirurgia no joelho direito e só volta a jogar em 2021, vai bem além da perda de alguém decisivo em campo. Neste sentido, o executivo de futebol do Inter, Rodrigo Caetano, conversou com a Rádio Gre-Nal nesta terça-feira e lamentou o impacto desta fatalidade ao grupo de jogadores.
“Tínhamos esperança de que não fosse uma lesão séria. Ontem foi um dia muito triste, porque o Paolo é uma liderança, muito importante não só por fazer gol mas também pelo que proporciona aos colegas”, comentou.
Em tom bastante cauteloso, Caetano desconversou sobre contratações de reposição e lembrou que o Inter não tem uma grande capacidade de investimento pelas finanças atuais:
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“Nós não temos uma condição financeira confortável, muito pelo contrário. Não temos um grande patrocinador, como alguns clubes estão indo ao mercado dessa forma. O que vai determinar se vamos nos movimentar no mercado são as oportunidades. Se tiver, vamos atuar. Foi assim com o Yuri. É difícil (reposição), porque o mercado internacional está fechado. E o mercado brasileiro não é pródigo em opções, porque as equipes já estão montadas”.
E Alexandre Pato?
Desde o início da manhã, o nome de Alexandre Parto surgiu com certa força nos bastidores. O UOL Esporte, por exemplo, citou que o Inter estaria inclinado a oferecer ao São Paulo, em troca, os nomes de Sarrafiore, Natanael e Pottker. No entanto, Caetano praticamente descartou a investida no jogador de 30 anos:
“É mais ou menos a mesma coisa do Luiz Adriano: têm vínculo com outros clubes. Importantes para eles e para a história do Inter. Mas não temos condição de fazer qualquer tipo de movimentação nesse sentido”, explicou.
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Em campo, o Inter volta a jogar nesta quarta-feira, 20h30, em casa, diante do Atlético Goianiense.