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Três “vícios” do time do Inter que Abel Braga já detectou e vai tentar modificar

Treinador vai conhecendo com mais detalhes o elenco que tem em mãos a partir dessa semana

Em uma semana bastante agitada, o Inter perdeu o técnico Eduardo Coudet na segunda, anunciou Abel Braga na terça e perdeu em casa para o América-MG por 1×0 na quarta, gerando uma complicação inesperada para a volta das quartas de final da Copa do Brasil na outra quarta-feira, em Minas Gerais.

Abel, conforme havia prometido em sua coletiva de apresentação, não fez mudanças e manteve não só o mesmo time, como também o jeito de jogar de Coudet. Mas já identificou no mínimo três situações que tentará mudar.

Saída de bola com três

Por incontáveis vezes na partida, o Inter ficou girando a bola na sua linha de três defensores com Zé Gabriel e Cuesta, além de Lindoso, que descia entre os zagueiros para aumentar a linha de passe. Abel não gostou principalmente porque o América-MG tinha apenas um atacante de ofício e, assim, sentiu falta de mais uma peça de criação no meio.

Com Coudet, sempre foi “normal” a presença do primeiro volante, seja Lindoso ou Musto, entre os zagueiros criando uma linha de três e liberando os dois laterais para atuarem como pontas.

“1 contra 1”

Abel quer mais jogadas individuais no ataque e de enfrentamento aos defensores rivais. Tanto é que sentiu a ausência de faltas frontais e laterais para gerar perigo através de bola parada. O treinador promete incentivar e dar mais confiança aos homens de frente a partir de agora:

“O jogador ou ele tem essa característica (de drible, no um contra um) ou não tem. O que não pode acontecer é ele ter e não tentar. Tem que tentar, ir pra cima. O que me preocupou um pouco foi que tivemos pouquíssimas faltas a favor. Perto da área, do lado da área. E isso provou, e não é esse o normal, que tivemos poucas ações no um pra um”.

Bola pra frente

Mesmo que tenha tido mais posse de bola, o Inter não conseguiu converter esta superioridade em chances de gol – nem mesmo em presença ofensiva. A bola ficou girando entre os zagueiros e os laterais com um detalhe que incomodou Abel: na maioria das vezes, os passes foram para trás.

“Também achei muitos passes para trás. Pode ser a confiança. Temos que arriscar, tentar o passe, procurar o companheiro”, declarou.

Para Abel, a maior dificuldade para começar a mudar o que não gostou é o pouco tempo para treinos. Já no sábado, 16h30, o Inter defende a liderança do Brasileirão atuando fora de casa diante do Santos.

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