Publicidade

Titular em quebra histórica de tabu, Claiton pede Inter diferente no Gre-Nal: “Não pode aceitar a derrota”

Ex-volante acredita que o clássico de sábado pode virar a chave a favor do colorado

Criado na base do Inter e profundo conhecedor da história dos Gre-Nais, Claiton (à direita da foto de capa), hoje treinador de futebol e ainda colorado fanático, não está conseguindo aceitar a forma como o clube do coração vem perdendo para o Grêmio – já são 10 clássicos seguidos sem vitórias, cinco deles em 2020 e uma nova chance no sábado, 17h, na Arena, pelo Brasileirão.

Em live realizada na noite desta quinta-feira com o perfil “Bagaceiro Colorado”, no Instagram, o ex-volante do Inter entre os anos de 1998 e 2003 pediu uma mudança drástica na postura do time. E que, mesmo em caso de nova derrota, a postura seja outra.

“O que a gente tem visto é o Inter aceitando a derrota e incomoda a torcida a maneira de perder. Eu conversei com um jogador do time atual e falei exatamente isso. Falei que nós, ex-jogadores, também sofremos na rua. Você até pode perder no futebol. Você empata, perde, ganha. Mas não pode perder como tem perdido os Gre-Nais. Não pode levar 1×0 e não ter reação. Não pode perder de 1×0 e dar passe pra trás, pro lado, sem reação. Isso não pode ser. Queremos o contrário”, disse o ex-jogador, que foi titular na vitória de 2×1 no Olímpico, em fevereiro de 2003, pelo Gauchão, quando o Inter quebrou um tabu de 13 Gre-Nais e quatro anos sem vitórias.

Em outro trecho do bate-papo, Claiton fez críticas a jogadores como Musto e Marcos Guilherme, lamentou o inexpressivo uso dos atletas campeões da Copa SP em janeiro e se irritou por não ver, no atual elenco, ninguém capaz de dar um drible no ataque:

“Quando ganhamos a Copa São Paulo em 98, eu subi e vários ali subiram. Nem todos vingaram, mas todos tiveram chance de jogar no profissional. Eu me assusto quando vejo Musto, quando vejo Marcos Guilherme e não vejo os guris que foram campeões da Copinha esse ano jogar. Tinha o Cesinha, o Matheus Monteiro que era jogador de drible, e não jogam. O Pato foi pra Ponte Preta. Jogaram agora os laterais na Libertadores, mas tu vê que sentiram o ritmo de jogo. Por que? Porque não estão jogando nem na base. O Inter não tem jogador que dê um drible. Um jogador de velocidade. Do 1 pra 1. Não é possível não ter um jogador assim no grupo, eu fico impressionado. O único que tenta é o Patrick. Sei que é criticado, mas é quem tenta fazer algo diferente no ataque. Esses meninos do Grêmio que estão subindo, eles perderam pro Inter na final. Alguma coisa está errada. São coisas que eu não entendo, mas eu estou de fora. De repente os guris não conseguem treinar bem. Eu não aguento mais ver alguns atletas vestindo a camisa do Inter. Precisamos mais”, lamentou.

Com a camisa colorada, Claiton venceu a Copa São Paulo de 1998 e os Gauchões de 2002 e 2003. Em 2004, ele se transferiu para o Santos. No currículo ainda tem passagens por outras grandes camisas como Botafogo, Flamengo e Athletico.

você pode gostar também

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas

© 2024