
Naquela que foi uma das suas principais conquistas na carreira de treinador, Paulo Roberto Falcão enfrentava até mesmo a desconfiança interna dos dirigentes do Inter, que não acreditavam em uma virada no Olímpico na final do Gauchão de 2011. Após perder por 3×2 no Beira-Rio, na ida, o time colorado ia em desvantagem enfrentar a equipe de Renato Portaluppi em sua casa, mas conseguiu dar a reviravolta nas penalidades máximas.
Em entrevista concedida nesta semana ao Globo Esporte, da RBSTV, Falcão relembrou com orgulho da conquista e disse ter sido, antes do Gre-Nal no Olímpico, a única vez na carreira que foi aplaudido após fazer uma palestra pré-jogo:
“Minha palestra antes do jogo foi muito rápida. Só eles e eu acreditávamos. Tinha gente da diretoria que não acreditava. Mas eu disse que eles conseguiriam. Foi a única vez na minha vida que fui aplaudido na palestra”, relembrou Falcão.
Lúcio abriu o placar logo cedo para o Grêmio, fazendo Falcão tirar Juan para a entrada de Zé Roberto, com Kleber voltando à lateral. Depois, Leandro Damião empatou e Andrezinho virou ainda no primeiro tempo. D’Alessandro, de pênalti, fez 3×1 e ia dando o título ao Inter no tempo normal, mas Borges reduziu para 3×2 e forçou a decisão em penalidades máximas.
“Tomamos o gol e, se eu não mexesse, perderíamos. Fiz a substituição. Entrou o Zé, ficou de companheiro do Damião e tirei o Juan. O Kléber veio para a lateral. Foi um jogo muito parelho. O Grêmio podia ter ganho. Ganhamos por detalhes”, acrescentou Falcão.
O Inter atuou naquela ocasião com Renan, Nei, Bolívar, Indio e Juan (Zé Roberto); Bolatti, Guiñazu, Kleber, Andrezinho (Oscar) e D’Alessandro; Leandro Damião. Relembre os lances: