Multicampeão com a camisa do Inter enquanto jogador, sendo um dos raros atletas a ter sido bicampeão da Libertadores pelo clube, Tinga ainda acredita que voltará ao Beira-Rio na função de dirigente. Mas entende que ainda não é momento perfeito para isso, conforme declarou em entrevista nesta terça-feira à Rádio Gre-Nal:
“Eu não estou hoje na minha casa esperando que o clube (Inter) me chame para trabalhar, eu tenho que seguir minha vida. Eu tenho minhas ideias de um dia trabalhar lá, desde que eu seja importante para ele. Futebol não se pode ir meia boca. O futebol me aceitaria com o meu tempo, com coisas fora? Não”, comentou.
Sobre o trabalho atual do clube, Tinga celebrou a volta de Paulo Paixão na coordenação da preparação física e avaliou que o Inter não pode perder a sua cultura de futebol. Neste sentido, fez questionamentos à metodologia do ex-técnico Miguel Ángel Ramírez:
“Eu acho que o Inter pode conseguir fazer exatamente o que fez no ano passado, só acho que o que o Inter tem que seguir fazendo é manter a sua cultura, não mudar a sua cultura. Isso levou o Inter a ser campeão do mundo. É muito difícil mudar uma cultura, e uma cultura de um clube centenário não muda com uma pessoa, e talvez essa pessoa não seja tão experiente em mudar algo”, disse, antes de elogiar Paixão:
“Eu confesso que hoje eu estou muito feliz pelo o que o Inter está fazendo, sobretudo pela chegada do Paixão”.
Sempre com a torcida de Tinga, o Inter volta a campo já nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, às 19h, diante do Palmeiras, no Beira-Rio.