Time feminino do Grêmio deixa o campo após acusação de racismo; River Plate teve seis expulsões

Time argentino ficou sem a quantidade mínima exigida para seguir a partida

O time feminino do Grêmio está garantido na grande final da Brasil Ladies Cup, mas certamente de uma forma que não gostaria. Isso porque nesta sexta-feira, no Canindé, em São Paulo, uma jogadora do River Plate, da Argentina, teria tido ato de injúria racial contra um gandula do estádio, algo que iniciou uma tremenda confusão – seis atletas do time argentino foram expulsos.

Por regra, o River Plate não poderia seguir jogando por não ter o número mínimo exigido de atletas em campo. Foram expulsas Candela Díaz, que foi a jogadora acusada de ser racista contra gandula, além de Cángaro, Milagros Diaz, Julieta Romero e Camila Duarte.

O Grêmio se retirou do campo após o caso em protesto contra a atitude, que foi completamente criticada pela treinadora gremista Thaissan Passos:

“Na verdade as atletas da equipe adversária chamaram as meninas de macaca, de ‘negrita’. Houve o caso com o gandula, e as meninas não aceitaram, ele está aqui trabalhando. Desde o início do jogo acontece essa situação. Vim representar minhas atletas, situações como essa não podem ficar acontecendo. Até quando vamos ficar fingindo que não tem racismo, machismo”, disse ela, ao SporTV.

“Para a gente não tem condições nenhumas de jogo. Não é simplesmente voltar e jogar. É tranquilizar as meninas para ter um pouco de dignidade. O 1×1 classificaria o Grêmio. Fomos agredidos moralmente, está na televisão, todo mundo viu”, acrescentou, em fala recuperada pelo Globoesporte.

Enquanto teve jogo, a partida ficou empatada em 1×1. Desta maneira, o Grêmio se classificou para a final da Ladies Cup e encara o Bahia na decisão no próximo domingo, às 16h.

A confusão entre Grêmio e River Plate:

Veja mais notícias do Grêmio:

1 De 8
você pode gostar também

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas