Tiago Volpi já fala em Gre-Nal e responde se pretende cobrar pênaltis pelo Grêmio

Goleiro foi apresentado oficialmente com a camisa gremista nesta terça-feira

Apesar de ser catarinense da cidade de Blumenau, o goleiro Tiago Volpi tem uma longa história com o Rio Grande do Sul, tendo ido morar em Santa Cruz aos 12 anos e posteriormente se casando com uma esposa gaúcha, além de ter iniciado no São José, de Porto Alegre. Tudo isso faz com que ele, agora no Grêmio, tenha bem claro o peso e o significado do clássico Gre-Nal.

Apresentado oficialmente nesta terça-feira pelo tricolor, com quem assinou dois anos de contrato, Volpi falou do peso do Gre-Nal e projetou estar em campo no dia 8 de fevereiro, na Arena, no primeiro clássico da temporada pelo Gauchão.

“Posso afirmar com toda certeza que eu sei o que significa um Gre-Nal. Sei da responsabilidade e o quanto o clássico é importante para a torcida. Alguns amigos colorados até já deixaram de falar comigo após a minha contratação. Fiz meu primeiro treino hoje e me sinto apto para jogar a partir do momento que o treinador queira, sempre respeitando a competição interna dos goleiros”, declarou.

Volpi vai bater pênaltis no Grêmio?

Ao longo de sua recente passagem pelo Toluca, do México, Volpi se habituou a cobrar pênaltis, algo que ele afirma não ser o seu objetivo na chegada ao Grêmio, embora se coloque à disposição do técnico Gustavo Quinteros para o que for preciso:

“A questão dos pênaltis, é que a situação no Toluca se deu de forma natural. Honestamente, não venho com esse objetivo para o Grêmio. Foi uma situação natural de lá que o treinador acabou optando para que eu fosse o batedor oficial. O meu objetivo aqui hoje é defender e não fazer gols. Se for necessário em alguma competição ou em alguma disputa, eu estou preparado para esse momento também”, finalizou.

Tiago Volpi Grêmio
Tiago Volpi em coletiva inicial no Grêmio – Foto: Reprodução/YouTube

Mais falas do novo goleiro do Grêmio:

“No São Paulo, cheguei uma situação parecida após a saída do Rogério Ceni, onde outros goleiros passaram e não se firmaram. No Grêmio, foi semelhante até a chegada do Marchesín, que fez uma reta final de 2024 muito importante. O meu pensamento é ir ganhando o dia a dia. Não basta fazer o simples, você tem que fazer a diferença para conquistar coisas importantes. Sei bem onde estou vindo”
.
“É muito melhor quando tu chega e teoricamente o clima está bem mais tranquilo. Mas eu já passei por muitas coisas na minha carreira, na minha vida, aprendendo a lidar com situações diferentes. Hoje o que eu tenho é essa convicção que esse cenário vai mudar com o passar do tempo. Tenho certeza que, quando começar a jogar, essa imagem não vai ser a imagem real do torcedor gremista”

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