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Tiago Nunes diz que titularidade é “circunstancial”, vê resultado injusto e lamenta casos de Covid: “Quebra o processo”

Confira mais detalhes da coletiva do treinador do Grêmio depois da derrota para o Athletico

Ainda tateando o elenco em busca do melhor time possível, o técnico Tiago Nunes segue evitando cravar que já tem 11 titulares e reafirma, como fez neste domingo, que a titularidade é “circunstancial” e depende de fatores como momento do adversário, necessidade do time e aspecto individual de cada atleta. A resposta foi dada sobre uma pergunta em cima da formatação de meio, que, na derrota em casa de 1×0 para o Athletico, teve Thiago Santos, Matheus Henrique e Jhonata Robert.

“A questão da titularidade é circunstancial. O momento do atleta, o rival que vamos enfrentar, o contexto do grupo. Há uma série de fatores no dia a dia que nos dá os indicadores de quem deve jogar ou não”, resumiu o comandante.

Mesmo em meio aos elogios à atuação do Athletico, que é seu ex-clube, Nunes entendeu que o resultado mais justo no jogo na Arena pelo Brasileirão seria o empate:

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“Precisamos ter mais profundidade pelas laterais, mais combinação nas entrelinhas do adversário, mais volume de troca de lado de bolas, não só na bola curta e também na bola diagonal longa. São fatores a serem construídos no dia a dia. A derrota traz a pressão do resultado negativo. E o resultado talvez mais justo fosse o empate. Temos que buscar um padrão de equipe. E voltarmos a vencer que é o mais importante”, declarou.

Estágio atual do trabalho

Para Nunes, um dos fatores que atrapalha a evolução do trabalho no comando do Grêmio é os constantes casos de Covid-19, que se acentuaram depois do título do Gauchão sobre o rival Inter. Contra o Athletico, Ferreira, Luiz Fernando, Rafinha e Diego Souza voltaram a iniciar, mas não foram bem:

“Esse contexto de ser em casa a gente sabe que culturalmente é importante vencer. Mas hoje não temos o torcedor. Então é um fator que se constrói pelo campo. Os fatores locais vão se alternando em função do gramado. Precisamos buscar os resultados fora para compensar os pontos. Qualquer contexto de derrota é ruim. Sabemos a magnitude do tamanho do Grêmio. Não posso dizer em que estágio estamos. Vencemos o Gauchão, passamos em 1° na Sul-Americana e tivemos 15 casos de Covid-19, que quebra o processo, atrapalha a evolução. É um trabalho contínuo que muitas vezes o treinador fica dependente desses fatores externos”, acrescentou o técnico.

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Com duas derrotas em dois jogos até agora no Brasileirão, o Grêmio corre atrás do prejuízo na quinta-feira, 21h, fora, contra o Sport.

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