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Thiago Neves se diz “abraçado e bem recebido” no Sport, e ex-dirigente do Grêmio aponta responsável por contrato polêmico

Caso do meia ainda repercute de forma negativa entre a torcida gremista nas redes sociais

Logo no seu princípio de jornada com a camisa do Sport, Thiago Neves está convicto de que fez a escolha certa. Tanto é que neste domingo, logo depois da vitória de 2×1 do seu time fora de casa diante do Bahia, pelo Brasileirão, ele fez um post na web celebrando a forma como tem sido tratado e recebido na Ilha do Retiro.

“Quando vc é bem recebido, abraçado por todos e Feliz no clube que está, não tem como as coisas darem errado!! Muito feliz pela grande vitória de hoje e muito orgulhoso por fazer parte de um grupo de guerreiros como esse!! Parabéns a todos”, postou.

No Grêmio, tanto a sua chegada como a saída se deram de forma conturbada. No meio disso, foram apenas 14 jogos e um gol marcado, frustrando a expectativa de quem acreditava em uma recuperação.

Apontado como responsável pela contratação e pelo contrato firmado, Klauss Câmara, demitido recentemente do posto de executivo do Grêmio, abriu o jogo em entrevista neste final de semana à Rádio Gaúcha e disse que a ideia de cláusula automática de renovação sendo relacionado a 20 jogos – sem nem precisar jogar – foi do CEO do clube, Carlos Amodeo.

“É muito chato esclarecer contratos, que nunca deveriam ter vazado. Mas já que vazou e estou sendo responsabilizado por ter feito a cláusula tão polêmica, que poderia causar prejuízo ao clube, eu só falei a respeito para esclarecer quem realmente era o responsável, que era o (Carlos) Amodeo, CEO do clube. Se eu ficasse calado, quem cala consente, e eu estaria consentindo com algo que eu não tinha feito”, disse, antes de acrescentar:

“Na época, o Amodeo sugeriu isso, porque o Thiago queria dois anos fixos de contrato. E quando ele (Amodeo) diz que eu já tinha fechado dois anos, eu nunca finalizei nenhum contrato sem a permissão do presidente e da direção do clube. Ele sabe disso. E, neste momento em que o Thiago pedia dois anos, a gente se reuniu e tentou definir o contexto, se traríamos ou não. Foi quando ele sugeriu essa cláusula, praticamente dando esses dois anos ao Thiago e, para o contexto interno, passando que estava preocupado com a opinião pública e perante o Conselho de Administração do clube”.

Por conta da rescisão contratual acertada com o atleta, o Grêmio deverá pagar a ele R$ 3,4 milhões, dos quais quase R$ 2 milhões são referentes à indenização.

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