Dividindo a liderança do Brasileirão com os mesmos 9 pontos e 100% de aproveitamento do Fortaleza, o Athletico passou por um grande teste neste domingo ao vencer o Grêmio por 1×0 na Arena sem praticamente receber chances de gol. A maneira como a vitória foi construída ganhou explicação do técnico português do time paranaense, António Oliveira.
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Ele colocou em sua coletiva virtual de imprensa quais foram as armas táticas utilizadas para bater o Grêmio, tendo trocado o habitual 4-2-3-1 pelo 3-4-3 que se tornava um 5-4-1 sem bola, tirando totalmente os espaços ofensivos rivais. Oliveira citou nominalmente os atacantes rivais Ferreira e Diego Souza.
“Nós costumamos jogar com quatro defensores. Hoje, jogamos com três defensores e, evidentemente, ganhamos homens à frente. Os laterais, em momento ofensivo, um dos lados funcionava como um lateral e o outro como ponta. Evidentemente que eu tinha a sensação que o adversário ia, primeiro, tentar nos atrair por dentro através dos seus três meias. Mas alongamos a linha e controlamos muito melhor a largura”, disse, antes de acrescentar:
“Também tinha a impressão de que o adversário poderia tentar tirar nossos laterais de posição atraindo o extrema contrário, tentando explorar a profundidade com Diego (Souza), Ferreira ou o outro ponta que eles eventualmente pudessem colocar. Com o comprimento da linha, ficou muito mais fácil porque tínhamos mais elementos na linha. Foi interpretado da melhor forma aquilo que foi o nosso plano”.
O próprio treinador gremista Tiago Nunes admitiu, depois da partida, que faltou infiltração, criatividade e profundidade ao Grêmio para superar a forte barreira formada pela linha de cinco defensores do Athletico.
Ainda sem pontos no campeonato depois de dois jogos, o Grêmio tenta reagir enfrentando o Sport, fora, na quinta-feira, às 19h.