As presenças do técnico Renato Portaluppi nas praias do Rio de Janeiro mesmo em meio à quarentena do coronavírus causaram repercussão e constrangimento dentro do próprio Grêmio, que chegou a emitir nota oficial reforçando que orientou todos os seus colaboradores sobre as medidas de saúde.
O assunto voltou à tona neste domingo em entrevista do ex-zagueiro Antônio Picoli, atual treinador do São Luiz, à Rádio Gre-Nal.
“Encontrar a distância entre o que se diz e o que se faz é um desafio. O Renatão não precisava fazer isso. Mas não me surpreende”, colocou.
Ciente da repercussão negativa do seu ato, Renato concedeu várias entrevistas à imprensa gaúcha onde garantiu que, assim que os treinamentos coletivos forem liberados, ele estará novamente em Porto Alegre treinando o tricolor.
Desabafo de Renato foi contra o São Luiz
A última partida gremista foi justamente contra o São Luiz, na Arena, em virada de 3×2 no Gauchão. Na coletiva pós-jogo, Renato subiu o tom pedindo a paralisação dos campeonatos:
“Está na hora do Grêmio se pronunciar, nossa forma foi com as máscaras para alertar as autoridades. Jogador de futebol é gente. Não estamos imunes. Não adianta nada fechar portões. A torcida fica protegida e dane-se quem trabalha no futebol? O mundo todo parado. Será o que o futebol brasileiro não tem que parar? As pessoas no futebol tem que conversar e fazer greve? Precisa chegar nesse ponto?”, colocou na ocasião.