Sempre articulado nas suas entrevistas – e isso desde os tempos de jogador -, Tcheco se mostrou contra o retorno do futebol brasileiro na atual fase do combate à pandemia do coronavírus. O ex-atleta participou do GrêmioQuiz, no YouTube, e alertou que o Brasil não se encontra no patamar da Europa para retomar como lá.
“Eu sou um pouco crítico com isso. A gente está vendo a Europa voltando com muita organização, com protocolos rígidos sendo cumpridos. Aqui já vimos o exemplo de Santa Catarina, que voltou e teve casos de Covid-19. No Rio de Janeiro, por exemplo, tem gol no Maracanã e um hospital de campanha ali do lado. Eu acho que deveríamos voltar apenas quando a curva começasse a reduzir. Nós temos mais de mil mortes por dia já há algumas semanas, os números não estão bons. Mas claro que a gente sabe que tem outros interesses também”, destacou.
No caso do Rio Grande do Sul, a volta do Gauchão será com um Gre-Nal no Beira-Rio entre os dias 22 e 23 de julho – ainda a confirmar. O antigo capitão tricolor alertou para a necessidade das equipes estarem bem fisicamente:
“É verdade. Voltar já com um Gre-Nal. Já vamos voltar com alguém em crise (risos). O que a gente torce é que pelo menos as duas equipes possam estar bem fisicamente, já que a parada foi bem longa. Eu não estou muito por dentro do Gauchão, mas também terá as cinco substituições. A parte física é importante”, comentou.
Por fim, o bicampeão gaúcho em 2006 e 2007, e vice da Libertadores de 2007, falou sobre como virou gremista depois de iniciar a vida torcendo para o Flamengo.
“Eu, sendo sincero, sempre fui torcedor do Flamengo. Me criei torcendo para aquele time do Zico, que ganhava tudo, jogava bonito. Mas posso dizer que virei gremista por toda a história que aquele nosso time criou e por tudo que a gente viveu de emoção no clube”.