
ACABOU O SONHO
O Inter viveu horas de pressão no mercado. O clube tinha Tite como prioridade, mas o cenário mudou com força nesta terça-feira. O Cruzeiro avançou pelo treinador e, conforme noticiou o site Globoesporte, a “a assinatura entre Cruzeiro e Tite ocorreu nesta terça-feira, após o técnico chegar à Toca da Raposa para conhecer a estrutura do clube, ao lado do agente Gilmar Veloz, do dono da SAF Pedro Lourenço, do vice Pedro Junio e do diretor esportivo Joaquim Pinto. Antes, ele e seus representantes almoçaram com a cúpula da Raposa”.
O movimento, de imediato, impacta diretamente a estratégia colorada. O Inter já tratava a disputa como “difícil” antes mesmo do anúncio. A concorrência mineira pesou pelo projeto esportivo e a Conmebol Libertadores de 2026 entrou no jogo como vantagem clara.
Nos bastidores, a cobrança por rapidez tem motivo. A direção do Inter quer iniciar 2026 com trabalho definido e gostaria da confirmação do novo comandante até quarta-feira (17). O prazo foi citado após reunião do Conselho Deliberativo e o processo de escolha conta com a ajuda de Abel Braga, que virou diretor técnico e lidera contatos.
Inter aperta o passo e o plano B ganha corpo no Beira-Rio
A lista de alternativas já circula com força. Eduardo Domínguez apareceu como nome avaliado para 2026. Ele comanda o Estudiantes e vem de título argentino Paulo Pezzolano também entrou no debate, como opção por estar livre no mercado. A ideia é não perder tempo com transições longas.
Antes disso, Barcellos já havia sido questionado publicamente sobre Tite. A fala virou termômetro do que o Inter vinha construindo. O presidente evitou cravar negociação formal, mas também destacou o peso da decisão no planejamento.
“O Tite é um grande treinador. Evidente que sempre estará na pauta na medida que decidiu voltar ao trabalho. Não teve contato oficial do clube”, afirmou Alessandro Barcellos em coletiva de imprensa de retrospectiva da temporada.
A escolha do próximo treinador também mexe com um dado simbólico. Se o Inter optar por Domínguez ou Pezzolano, será mais um estrangeiro no ciclo de Barcellos. Um novo nome de fora ampliaria esse recorte na reta final do mandato. Já fizeram parte da gestão nomes como Miguel Ángel Ramírez, Diego Aguirre, Cacique Medina, Eduardo Coudet e Ramón Díaz.
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