Grêmio

Sonho de Marques: o que dizem as autoridades sobre a volta da avalanche no Grêmio

Comemoração característica de gols era um atrativo a mais no Estádio Olímpico

A coletiva de anúncio de compra da Arena do Grêmio na última terça-feira também serviu para o empresário Marcelo Marques, que é o provável novo presidente do clube, deixar claro um dos seus sonhos a médio prazo: o retorno da avalanche na torcida gremista. Mas ele próprio reconheceu não se tratar de uma tarefa fácil, justamente por envolver um tema de segurança pública.

“Voltar a avalanche é um sonho que temos. Não é impossível, nós vamos conversar. É difícil, mas com o Grêmio assumindo tudo se torna possível. Também é um sonho e vamos avaliar, vamos conversar com o nosso jurídico também sobre isso”, declarou o pré-candidato.

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No primeiro jogo oficial da Arena, em 2013, torcedores fizeram a avalanche em um gol contra a LDU, pela pré-Conmebol Libertadores, mas a estrutura não suportou e alguns gremistas ficaram feridos. De lá para cá, o estádio só teve o setor específico liberado após a inclusão de barras antiesmagamento e uma mureta de contenção mais forte.

Avalanche poderá ser feita na Arena do Grêmio?

Em manifestação feita em contato com a reportagem de GZH, o Corpo de Bombeiros Militar descartou a retomada da característica comemoração:

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“Sob o ponto de vista técnico, a prática da “avalanche” representa uma violação direta aos princípios fundamentais de segurança contra incêndio estabelecidos na legislação vigente. Não há qualquer possibilidade técnica ou jurídica para o retorno da prática da “avalanche” aos moldes do que ocorria no Estádio Olímpico, por estar em desacordo com as normas de segurança contra incêndio, comprometendo a integridade física do público presente”, disse o coronel Marcelo Carvalho Soares, que é diretor do Departamento de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndios (DSPCI) do Corpo de Bombeiros Militar.

Os bombeiros entendem se tratar de uma comemoração que apresenta riscos claros às pessoas envolvidas, como pisoteamento, esmagamento e até sufocamento. Até este momento, não se tem registro de reuniões marcadas entre Marques e autoridades para a discussão do tema, que será de difícil avanço.

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