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Seijas revela que direção do Inter proibiu sua participação em amistosos para evitar pressão da torcida

Em uma esclarecedora entrevista concedida ao canal Vozes do Gigante, do YouTube, nesta segunda-feira, o meia venezuelano Luis Manuel Seijas, hoje com 33 anos e no Santa Fe, da Colômbia, deu mais detalhes da forma como acabou saindo do Inter no meio de 2018.

Personagem da queda colorada em 2016, ele não recebeu muitas oportunidades com o técnico Antônio Carlos Zago em 2017 e aceitou o empréstimo à Chapecoense, que vivia o primeiro ano de reconstrução pós-acidente. Quando voltou ao Beira-Rio, trabalhou duro mesmo “rebaixado” ao CT de Alvorada para voltar a ter uma chance, que não veio.

“Em Alvorada, me matei. Treinava duro, chegava cedo, último a ir embora. Não sabia se teria a possibilidade de voltar, mas se tivesse eu teria que estar pronto”, contou.

O atleta garante ter feito o possível para mostrar serviço e convencer a todos que poderia voltar ao time de cima, mas um episódio ocorrido após um amistoso contra o São Gabriel, onde fez dois gols, em março de 2018, deixou claro que ele não jogaria mais pelo Inter.

“Iria ter um amistoso do time B no interior gaúcho. Viajamos de ônibus, ficamos em um hotel que era uma vergonha. Fiz dois gols no jogo. Um deles um golaço, que viralizou. Quando voltamos, a direção falou para o Ricardo (Colbachini, treinador daquela equipe) não me escalar mais nos amistosos. Ali eu entendi que não dependia mais de mim para voltar a jogar. Eu fiz tudo que eu poderia. A partir disso eu liguei para o meu empresário para buscar outras coisas”, explicou, embora o carinho pelo Inter continue:

“Acompanho muito o Inter. Virei um torcedor colorado a mais. Não só pelo time, mas pelos funcionários, pelas pessoas. Fico feliz pelo Inter estar hoje no momento que deve sempre estar”.

Logo após o episódio, ele rescindiu o contrato com o Inter e acertou o retorno ao Santa Fe.

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