Chama a atenção a sincronia de movimentos na busca de treinador entre Santos e Grêmio na virada de temporada. Tudo começou quando o Peixe fez contato com o ex-gremista Renato Portaluppi, após o Brasileirão, ouvindo dele o desejo de tirar alguns meses para descansar – este mesmo argumento foi dado por Renato para rejeitar o convite do Vasco da Gama.
Em seguida, o Santos abriu negociações com o novo técnico gremista, Gustavo Quinteros, que estava no Vélez, da Argentina, sendo anunciado pelo tricolor nos últimos dias de 2024. Dirigentes paulistas estiveram na Argentina negociando com Quinteros e ficaram “a um minuto” de fechar, segundo o site Globoesporte.
O portal informa que o Santos esteve três vezes na Argentina negociando com Quinteros, mas se irritou com a demora do profissional em assinar o pré-contrato. Após desistir, o clube da Vila Belmiro partiu em busca do acerto com Pedro Caixinha, que, por sua vez, negociava com o Grêmio.
Por que o Grêmio desistiu de Caixinha?
Em entrevista dada no fim de 2024 à Rádio Gre-Nal, o presidente Alberto Guerra explicou por que o Grêmio desistiu de tentar a contratação de Pedro Caixinha após uma série de negociações. Segundo ele, só faltava a “assinatura”, que nunca aconteceu:
“Tínhamos algo totalmente alinhado com o Pedro Caixinha, e só faltava a assinatura. O que aconteceu foi que apareceu uma proposta melhor e ele resolveu optar por ela. Tudo normal dentro do futebol. O fato é que não entramos em leilão”, apontou Guerra, antes de acrescentar:
“Não acho que ir ao encontro do Pedro Caixinha para ver essa questão da assinatura do contrato ia resolver alguma coisa, só perderíamos tempo e dinheiro”.