Dez anos depois, Sandro está de volta ao futebol brasileiro. Mas não com a camisa que o fez campeão da Sul-Americana em 2008 e da Libertadores em 2010. Apesar da bela história no Inter, foi o Goiás que buscou o volante para a temporada de 2020, a que marca o retorno do atleta após jogar uma década no futebol europeu.
Em entrevista concedida ao Esporte Interativo, o jogador de 31 anos admitiu que, em tempos passados, teve duas propostas para voltar ao Inter – ambas em momentos inoportunos. Nesta janela, quando já estava livre, não foi procurado.
“Foram duas vezes enquanto eu estava no Tottenham, enquanto eu estava em alta. Depois, não mais. Mas é assim mesmo, muda-se a direção e acontece. Naquela época tentaram fazer eu voltar duas vezes, mas nem mesmo o Tottenham iria me liberar quando tentaram e eu mesmo disse que gostaria de ficar, já que eu havia acabado de chegar na Europa”, considerou.
Trabalho de Fossati não agradou os jogadores em 2010 – Foto: Arquivo/InterSandro foi referência no meio de campo e destaque do Inter campeão da América em 2010. Segundo ele, a troca de Jorge Fossati por Celso Roth antes da semifinal contra o São Paulo foi decisiva e teve a influência dos jogadores.
“Fossati jogava num esquema com o qual a gente não ficava muito feliz. O grupo sentia que não rendia tanto e a diretoria também. E ele não trocava as ideias dele. Como o Internacional vivia anos dourados, achou que, mesmo com o time avançando na Libertadores, poderia render mais. Questionaram os capitães e a resposta foi que o elenco não se sentia tão à vontade no esquema e estava de acordo com a ideia, por isso a troca”, revelou.
Além do Tottenham, Sandro defendeu no Velho Continente o Queens Park Rangers, West Bromwich, Antalyaspor, Benevento, Genoa e Udinese