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Saída de Nathan Pescador reacende debate sobre postura da direção do Grêmio sobre demissões

Grêmio está encaminhando saída de Nathan Pescador, que está há dois meses sem atuar

A rescisão contratual que o Grêmio está encaminhando sobre Nathan Pescador, que está há dois meses sem atuar, movimentou os bastidores do clube e gerou debate entre comentaristas que acompanham o dia a dia. A decisão, tomada pela direção, acontece em meio a um ambiente de pressão por resultados e pedidos de mudanças mais profundas no elenco. No fim de semana, o Tricolor foi derrotado por 1×0 para o Sport Recife, que não vencia há 141 dias.

O jornalista César Fabris, em debate no programa “Futebol Alegria do Grêmio”, do canal Alex Bagé, no YouTube, destacou que, na gestão de Alberto Guerra, a maioria das saídas não foi decisão direta da diretoria, mas sim por iniciativa dos próprios profissionais.

Casos como o de Quinteiros — que convocou reunião para comunicar sua saída — e até mesmo Renato Portaluppi — que recusou apelo do presidente para continuar — ilustram esse padrão. Segundo Fabris, apenas Paulo Caleffi foi efetivamente demitido pela atual administração.

“Eu estava lá em Mirassol e lembro bem que o Quinteiros não foi demitido. Ele pediu para ir embora. Chamou uma reunião e concluiu que não dava mais. Mesmo com 4×1, ele não iria embora. Só teve uma pessoa desligada mesmo, que foi o Paulo Caleffi. Tirando isso, todo mundo quis ir embora. Renato é o maior exemplo, o presidente foi no hotel pedir para ele ficar e ele disse que não”, relatou Fabris. “Eu vejo que a solução agora é a rescisão de Nathan Pescador, que não é relacionado há dois meses. Peraí, peraí, peraí… O que vai mudar?”, criticou.

Visão de Bagé: início de “limpa”

Já Alex Bagé avaliou a saída de Nathan como um passo importante para iniciar a reformulação que parte da torcida pede.

“Reclama-se que não se manda ninguém embora. Aí, quando um jogador sem espaço sai, também reclamam. É um salário a menos e uma vaga aberta. É o começo. Reclamam que tem que fazer limpa. Reclamam que o cara ganha parado. Aí, quando o cara vai embora, é ruim também”, argumentou o comentarista.

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Cobrança por mais firmeza da direção

Fabris, porém, questiona se medidas pontuais terão impacto significativo no curto prazo. Ele também cobrou do presidente Alberto Guerra a mesma postura firme que, segundo ele, já foi adotada para responder críticas da imprensa, mas que ainda não teria sido vista contra jogadores acomodados.

“Eu preciso limpar a casa. Vou começar limpando a calçada? Vamos fazer de cima pra baixo. Vamos tirar quem está sendo ali… um Cristaldo. Agora, o Nathan Pescador, o que vai mudar? Na boa, o que vai mudar? É uma boa financeiramente, sim. Mas, a curto prazo, o que vai mudar? Eu acredito que a direção do Grêmio não entendeu a gravidade. Falta essa imposição contra quem (é titular e) está no “come e dorme” no clube. É contra esses que a força do presidente deveria ser direcionada”, completou Fabris.

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