
O episódio desta terça-feira no CT Parque Gigante, quando um grupo de torcedores entrou no pátio para cobrar o elenco, merece ser visto com cuidado. Em vídeo publicado em seu canal, o jornalista Alexandre Ernst afirmou que a invasão não atingiu as áreas internas do Centro de Treinamento e que não houve violência. Ernst explicou como se deu o contato entre dirigentes, jogadores e os manifestantes.
Segundo o relato do profissional, dirigentes e comissão técnica atenderam aos grupos e ocorreu um diálogo objetivo. A atuação da Brigada Militar reforçou a ordem, mas, conforme Ernst, o encontro terminou sem maiores incidentes. O caráter do protesto, na avaliação do jornalista, foi pacífico e organizado por membros da Camisa 12.
Inter: direção, jogadores e promessa de empenho
Ernst detalhou quem participou do contato entre clube e torcedores. Em meio ao protesto, Andrés D’Alessandro e José Olavo Bisol conversaram com representantes da organizada, e o técnico Roger Machado compareceu ao encontro junto de atletas como Thiago Maia, Sergio Rochet, Alan Patrick, Vitão, Gabriel Mercado, Rafael Borré e Bruno Henrique.
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“O Roger, mais o Thiago Maia, mais o Rochet, Alan Patrick, Vitão, Mercado, Borré e Bruno Henrique. Chamaram a responsa e falaram com quatro, quatro torcedores que representaram a grande massa”, relatou Alexandre Ernst no vídeo publicado.
Ernst afirmou que, no diálogo, os torcedores cobraram postura e retomada do jogo de pressão e triangulações vistas no início da temporada. Para os manifestantes, e também para parte da imprensa, a equipe perdeu as referências táticas que a tornaram competitiva.
Protesto pacífico e a interpretação do jornalista
Antes de reproduzir o teor das cobranças, Ernst fez questão de qualificar o ato. “A invasão que falam hoje do CT, ela não é bem assim… não houve quebra-quebra, não houve vandalismo, não houve nenhum tipo de violência”, disse o jornalista, ao explicar que os torcedores permaneceram nas áreas externas autorizadas do Parque Gigante.
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Em seguida, ele deixou clara sua posição sobre manifestações: “Todo protesto pacífico eu tô junto”, disse Ernst, defendendo o direito de cobrança desde que preservado o respeito e a ordem.
Bilheteria e clima para o Gre-Nal
No mesmo vídeo, Alexandre Ernst trouxe números e cenário de público para o clássico. Segundo ele, já existem 25 mil ingressos garantidos para o Gre-Nal e o sistema do clube estima entre 40 mil e 43 mil torcedores — cifra que o jornalista considerou otimista, em razão do momento da equipe e da previsão de chuva no domingo. “Já estão 25 mil ingressos garantidos para o clássico até o momento”, afirmou Ernst.
Ernst ainda destacou a aposta da diretoria em promoções para sócios adimplentes, medida que pode ampliar o público no Beira-Rio. Para ele, o principal agora é transformar a cobrança em apoio dentro do estádio e forçar uma reação imediata no clássico.
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Conclusão: cobrança e apelo por união antes do clássico
O relato de Alexandre Ernst reforça duas mensagens centrais: o protesto foi pacífico e houve abertura ao diálogo entre torcedores, jogadores e direção; e permanece a necessidade de uma resposta contundente em campo. Ernst defendeu que, apesar da crítica, o momento exige união para tentar vencer o Gre-Nal. “A gente tem que ganhar do Grêmio. Depois, se quiser protestar, se quiser discutir nomes, a gente faz”, concluiu o jornalista.
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