O técnico do Bahia, Rogério Ceni, saiu em defesa do seu goleiro, Marcos Felipe, depois do empate em 1×1 com o Inter, em Salvador, neste sábado, pelo Brasileirão. Para o treinador, a bola chutada por Gustavo Prado, que gerou o rebote para o gol marcado por Rafael Borré, era “chata e difícil”, apenas aparentando uma falsa facilidade para o goleiro.
Rogério, como todos sabem, foi um goleiro de sucesso na carreira e lembrou na coletiva de imprensa que já passou por situações semelhantes. Marcos Felipe, porém, chegou a ser vaiado pelos torcedores do Bahia depois do gol sofrido neste sábado.
“Sobre o gol sofrido, é uma bola chata, difícil. Para quem já jogou no gol posso garantir, quando traz para dentro, quica naquele lugar difícil, muito em cima do Marcos. Ele tenta espalmar para o lado, mas é um chute chato, sei do grau de dificuldade que é”, destacou Ceni, em entrevista publicada pelo portal Globoesporte.com.
“Não podemos nos abater por resultado ruim. Seria burrice reconhecer que não houve queda de rendimento. Pouco da parte física, da parte técnica, erramos mais passes. Não soubemos dar mais tempo para o time se juntar, atacar demais, jogo lá e cá não é bom para a gente. Refletir e sair rápido desse momento ruim. Desde o confronto do Cuiabá não fizemos jogos tão bons”, acrescentou o técnico do Bahia.
Borré também falou após Bahia 1×1 Inter
Autor do gol que evitou o que seria uma nova derrota do Inter, Borré viu alguns pontos positivos na equipe e projetou evolução nas próximas rodadas:
“Eu valorizo muito o esforço que fizemos. Campo complicado e difícil. Um rival que vem jogando bem e fazendo as coisas bem, com bons jogadores e boa ideia de jogo. Aos poucos, nossa equipe vem crescendo. Corrigimos muita coisa no segundo tempo e fizemos por merecer dar a volta no resultado”, disse Borré, na saída de campo.
Buscando crescer na tabela do Brasileirão, o Inter volta a jogar no próximo domingo, dia 4, em casa, diante do Palmeiras, a partir das 17h.
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