Após perder a ida dos playoffs da Sul-Americana por 1×0 para o Rosario Central, na Argentina, tendo o interino Pablo Fernandez no comando, o Inter apostou na presença do técnico Roger Machado como um trunfo para reverter o placar. Mas a sina de eliminações dentro do Beira-Rio – a décima desde 2019 – voltou a assombrar o colorado na noite desta terça-feira em Porto Alegre.
Depois de sair perdendo logo cedo no primeiro tempo, o Inter ainda conseguiu empatar com gol de cabeça de Alan Patrick no início da etapa complementar, mas foi só. O 1×1 deixou o colorado de fora da Sul-Americana, restando apenas o Brasileirão até o fim do ano.
“É doloroso pra todo mundo. Pra um comandante que chega, em um momento de turbulência, uma eliminação nunca é boa. O Beira-Rio nos proporcionou uma excelente atmosfera e eu agradeço ao torcedor que veio. Busquei colocar em campo os melhores jogadores que estavam aptos. Não foi o suficiente. Fizemos o que estava ao nosso alcance dentro do momento que vivemos. Temos que trabalhar. Nossa vida é feita de vitórias e insucesso”, disse Roger, antes de acrescentar:
“Toda carga que a gente recebe, nós buscamos absorver e olhar pra frente. A frustração do torcedor é compreensível. São muitos anos sem conquistas. Vai desgastando. Só a vitória vai mudar isso. Eu tenho que sofrer até amanhã. Depois de amanhã eu tenho que motivar meus atletas para o Campeonato Brasileiro”.
Alan Patrick vai na mesma linha de Roger
Pelo protocolo adotado pela Conmebol, um jogador sempre dá coletiva junto com o treinador e o Inter designou o capitão Alan Patrick para falar depois desta nova queda.
“Não sei dizer o porquê. Chega uma hora que eu entendo. A paciência do torcedor tem limite. Não vejo outro caminho a não ser recomeçar, trabalhar mais, encontrar soluções. Só um vai ganhar. A gente trabalha com sonho de buscar títulos, vamos precisar ser fortes”, lamentou.
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