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Roger Machado vê protestos no Inter como “amor da torcida” e defende time reserva após derrota

Técnico do Inter interpreta cobranças como demonstração de paixão

O clima no Beira-Rio às vésperas da partida decisiva pela Conmebol Libertadores é de tensão e expectativa. Após uma sequência de quatro jogos do Inter sem vitória em casa — três derrotas e um empate — o torcedor colorado tem se manifestado com força. Faixas, cantos e protestos marcaram os últimos compromissos, tanto no Rio de Janeiro quanto em Porto Alegre, com o grito “Seja mais guerreiro!” ecoando como cobrança e clamor por reação.

Na entrevista coletiva após a derrota de 3×1 deste domingo para o Flamengo, pelo Brasileirão, no Beira-Rio, o técnico Roger Machado foi questionado sobre o impacto emocional desses protestos e sobre a escolha de iniciar o jogo com um time reserva. Sem fugir do tema, ele respondeu com firmeza e sensibilidade, interpretando os gestos da torcida como uma demonstração de afeto e envolvimento profundo com o clube.

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Cobrança como combustível para a virada

“Pra mim, isso é amor da torcida. É cobrança, sim, mas é porque eles acreditam. Eles querem ver o time reagir, querem ver entrega. E eu respeito muito isso. Quando o torcedor grita, quando ele protesta, ele tá dizendo que ainda acredita. Que ainda espera algo desse grupo. E isso, pra mim, é combustível. É o que transforma o Beira-Rio num caldeirão. Eu prefiro mil vezes esse tipo de cobrança do que o silêncio. O silêncio é o que me preocupa”, disse Roger Machado.

Roger também explicou a decisão de começar a partida com uma equipe alternativa, poupando os principais jogadores para o segundo tempo. Segundo ele, o planejamento foi feito com base no desgaste físico do elenco e na sequência de jogos decisivos que o clube enfrenta.

“Entramos com um time que podia competir. Sabíamos que o jogo seria difícil, mas também sabíamos que quarta-feira é uma final pra gente. Quando vimos que o cenário estava se desenhando com 3×0 contra, aí sim colocamos os titulares pra tentar mudar o panorama. E conseguimos reagir, mostramos outra postura. Mas é preciso entender que o calendário nos obriga a fazer escolhas. E essas escolhas nem sempre agradam a todos”.

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O treinador reforçou que o grupo está comprometido e que o ambiente emocional pode ser um diferencial positivo na partida decisiva.

“Esse clima, essa cobrança, esse amor… tudo isso pode virar força. Se a gente souber canalizar, o Beira-Rio vai jogar junto. Vai empurrar. E é isso que a gente precisa agora. Um jogo de entrega, de superação. Porque o torcedor tá pedindo isso. E a gente vai responder”.

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O Inter volta a campo na quarta-feira, 21h30, pela volta das oitavas da Conmebol Libertadores, com a missão de reverter a vantagem de 1×0 do Flamengo e avançar na competição continental. A expectativa é de casa cheia e clima de decisão — com a torcida pronta para cobrar, apoiar e, acima de tudo, acreditar.

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