
No dia seguinte à vitória do Grêmio por 3×0 diante do São Paulo, ampliando a expectativa gremista de permanecer na Séria A, o atacante Róger Guedes, do Corinthians, concedeu coletiva de imprensa projetando o jogo de domingo, 16h, na Neo Química Arena – jogo esse já considerado pelo técnico gremista Vagner Mancini como uma verdadeira “guerra”.
Guedes não demonstrou concordar com o termo utilizado pelo rival e defendeu a mobilização feita pela torcida do Corinthians. A Gaviões da Fiel, por exemplo, já soltou nota pedindo vitória como “vingança” de 2007, quando o time paulista caiu de divisão depois do empate em 1×1 no antigo Olímpico, em Porto Alegre, contra o Grêmio.
“A Fiel é nosso 12º jogador, acho que ficou bem claro que em casa temos apoio maior, é normal, a torcida é diferencial de todas as outras. Vi a entrevista do Mancini que vai ser uma guerra, mas a euforia fica fora de campo, tem uma pequena rixa do passado, mas fica com eles, o que nos importa são os três pontos, sabemos que o Grêmio briga contra o rebaixamento, mas só queremos os três pontos para classificar na Libertadores”, disse o atacante, antes de acrescentar:
“Para a gente é três pontos, é nosso objetivo maior na temporada que é classificar direto na Libertadores. A euforia a gente deixa para fora de campo, só estamos pensando nestes três pontos contra o Grêmio”.
Gaúcho da cidade de Ibirubá, no interior, o atacante de 25 anos admitiu, no entanto, que toda a sua família torce para o Grêmio:
“Não vou mentir não, não torcia para o Corinthians, minha família inteira é gremista. Mas tinha carinho pelo Corinthians, tinha essa vontade de jogar aqui, meus empresários sabiam, neste ano tive outras propostas, mas queria vir ajudar o Corinthians, era um sonho que eu tinha”, concluiu.