O técnico Roger Machado detonou, em coletiva de imprensa, a regra adotada pelo Gauchão que gerou a sua saída de campo de forma precoce no Gre-Nal 444, que terminou igualado em 1×1 neste sábado na Arena. O regulamento estipula a retirada do treinador em caso de expulsão de um dos auxiliares, o que fez Roger sair mais cedo após o cartão vermelho dado ao assistente Roberto Ribas no primeiro tempo.
Ribas reclamou com veemência de um cartão amarelo não dado para João Pedro por falta em Wesley. Na sequência, o árbitro Rafael Klein deu vermelho a ele e amarelo a Roger, antes de informar ao treinador a necessidade da sua saída para que o jogo recomeçasse. Foram cinco minutos de paralisação.
“A saída do treinador da beira do campo sempre gera uma certa instabilidade nos atletas. A regra eu aceito, mas não concordo. Demonstra falência da capacidade da arbitragem de controlar o jogo. Se eu não tenho dois auxiliares comigo, quem comandaria o meu time? O médico? O massagista? É um absurdo. A arbitragem tem o quarto árbitro para assumir se o juiz principal sentir alguma coisa. É absurdo e difícil controlar. Mostra falência do sistema”, disse Roger, antes de acrescentar:
“A minha expulsão não mexeu nos meus atletas dentro de campo, mas as escolhas do árbitro deixou o jogo tenso em campo. O juiz fez as vezes do time da casa. Amarelando o Vitão logo no início e não adotando o mesmo critério o tempo todo”.
Zagueiro gremista conversou com Roger
Um fato até certo ponto curioso foi a “conversa” do zagueiro do Grêmio, Rodrigo Ely, tentando convencer Roger a se retirar para o jogo continuar. Incrédulo com a regra, o treinador colorado chegou a ficar parado na beira de campo até sair lentamente, como mostramos no vídeo abaixo:
O técnico Roger Machado não quis falar nada após deixar o Gre-Nal por conta da expulsão do seu auxiliar, Roberto Ribas 👇🏻 pic.twitter.com/sC951Fpg6K
— Zona Mista (@zonamista_RS) February 9, 2025