Depois da vitória magra de 1×0 em casa para cima do Avenida neste domingo pelo Gauchão, com gol marcado por Bernabei, o técnico Roger Machado admitiu em coletiva de imprensa que o time do Inter já poderia estar em um “nível acima” em termos de desempenho e produção. Mas ele descartou preocupação extra já projetando o Gre-Nal do dia 8, sábado, na Arena, às 21h.
Antes disso, o Inter ainda tem o Brasil de Pelotas em casa na quarta-feira a partir das 20h, com possibilidade de preservação de alguns titulares até para focar totalmente no jogo da Arena.
“Poderia estar um nível acima? Penso que sim, mas pelo começo vamos buscando esses pontos importantes, achando alternativas dentro da dificuldade que temos nesse momento. Porque para mim, é circunstancial e é momentânea”, citou Roger, pós-jogo.
Em relação ao time, Roger aproveitou para desfazer um mistério que existia antes do jogo: a lateral-direita. Como Nathan entrou na vitória anterior sobre o São José, ele ficou cotado para assumir o posto, mas o treinador bancou que o novo titular na vaga do lesionado Bruno Gomes é mesmo o argentino Braian Aguirre:
“Nesse momento temos dois jogadores. Tínhamos três. O Bruno (Gomes) tomou conta. Ficamos com dois. Preciso colocar eles para jogar. O Aguirre fez sua melhor partida, mas tem bastante margem para evolução. Preciso passar confiança para o Aguirre. Dar tempo para ele adquirir ritmo. Queremos que ele assuma a posição. Não tem mágica. Precisamos encontrar equilíbrio”, afirmou, em fala recuperada por GZH.
Mais falas de Roger em coletiva neste domingo:
“É um momento de recuperação da temporada. A gente percebe que o nosso lado esquerdo tem uma fluidez maior para o entrosamento do ano anterior. O nosso lado direito, por ter duas peças novas e o Wanderson com a muito boa vontade e disposição, atuando pelo lado direito, que não é o seu preferencial e nem tampouco que ele tem mais destreza… foi um jogo suficiente para vencer, porém com necessidades da gente evoluir algumas questões”
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“Eu não vejo necessidade obrigatoriamente de mudar estrutura, mudar modelo. Eu vejo que a gente pode fazer melhor e voltar a fazer o que a gente fez no nosso melhor momento. Isso vai acontecer com a continuidade dos treinos e as propostas deles (os adversários) para que a gente reative esse melhor momento“