O técnico Roger Machado concedeu nova entrevista à Rádio Inferno e tratou de vários temas do Inter, inclusive casos individuais de alguns jogadores como Thiago Maia e Bruno Henrique, além dos centroavantes Borré, Enner Valencia e Ricardo Mathias. O treinador admitiu que esperava melhor atuação na recente vitória sobre o Vitória e projetou evolução no domingo, 11h, em casa, contra o Ceará.
A partida contra o Vitória
“Eu esperava mais do ponto de vista técnico, mas eu sabia que teríamos dificuldades. Na parte física, suportamos. Neste primeiro momento, o ritmo pesa. Eu gostaria de ter visto mais, mas gostei do resultado. Vimos uma evolução com a manutenção do zero no placar. Solidez defensiva evita oscilação no time e te dá fôlego. Acho que temos caminho longo a percorrer e queremos evolução contínua e progressiva”
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Parte física
“Vamos estar mais aptos do ponto de vista físico. A semana está sendo focada nesta questão. Estamos fazendo trabalhos táticos de pressão alta. Corrigimos também algo que nos faltou contra o Vitória, que foram as chegadas às costas da defesa sem agredir o adversário. Quero ver evoluções para o final de semana, pois estamos trabalhando bastante neste período”
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“Nos deu oportunidade de analisarmos alternativas que o Renato utilizou contra diferentes rivais. Tivemos ferramentas para analisar. Eles não tiveram folga e isso, em tese, nos dá vantagem. Mas foi o time brasileiro que foi mais longe e isso dá moral. Isso impacta nos jogadores. Tudo depende do que vai prevalecer naquele momento. O nosso grupo sempre se mostrou sedento para estar nessas disputas. Recuperando no Brasileiro, isso vai nos dar confiança para Copa do Brasil e para Libertadores”
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“Eu espero que seja o mais breve possível, mas a velocidade do mercado nem sempre é a mesma da que a gente necessita. Por vezes evitamos até falar das posições, pois o mercado se movimenta em função disso. Acho que dentro de duas ou três semanas o atleta que vier já vai ter um conhecimento mínimo do que fazer em campo. O restante é só com treinamento e vivência no dia a dia”
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Avaliação sobre Thiago Maia
“O Thiago Maia está na frente nesta disputa, mesmo que eu entenda que o Ronaldo tenha feito bons jogos e que se assemelhe mais às características do Fernando. Nós colocamos o Thiago Maia um pouco mais ao lado do Bruno Henrique do que o Fernando ficava. Não é uma questão definitiva, mas o sincronismo das peças funcionaram bem”
Avaliação sobre Bruno Henrique
“O Bruno Henrique já foi meu atleta. Ele tem um nível de doação incrível. Por vezes, até aparece em momentos adversos do jogo e erra mais porque não se omite de dar sempre opção, independente do placar. Tecnicamente, é um jogador que tem boa chegada na frente, pisa na área, finaliza de média distância. O torcedor tem o seu sentimento individual e eu não vou mudar o seu pensamento. Mas o Bruno é muito útil para o nosso modelo, sendo titular ou não”
Ricardo Mathias, Borré e Enner Valencia
“O Ricardo Mathias precisa alcançar essa regularidade. É um jovem que ainda busca o melhor nível de treino e como todo jovem oscila nos jogos e nos treinos. O que dá confiança para o técnico é a regularidade. Mas não só isso. A opção dos jogadores depende da estratégia de cada partida. Ele foi muito bem contra Nacional e Mirassol e depois se machucou. Tem um porte grande e temos que ter atenção especial no recondicionamento. A hierarquia é importante, mas não é decisiva. Eu também não posso dispensar o protagonismo de jogadores com muito peso, pois são eles que vão dar tranquilidade para os jovens jogarem. Tenho muito cuidado com isso“
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