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Ricardinho rebate jornalista que questionou comemoração de gol do Grêmio: “Espero que sua família tenha saúde”

Atacante gremista de 19 anos de idade perdeu o pai, que era policial, em decorrência da Covid-19

Ainda de luto por conta da morte do pai, Ricardo Viana, que era policial em São Paulo e não sobreviveu em decorrência de complicações da Covid-19, o atacante gremista Ricardinho, de 19 anos, se sentiu representado e homenageado nesta quarta-feira por seus colegas, que prestaram continência na comemoração do gol de Léo Pereira no empate em 2×2 fora de casa com o São Luiz, pelo Gauchão.

Mas a situação obrigou o jovem do Grêmio a responder o jornalista Antônio Collar, que, nas redes sociais, fez críticas à comemoração por ela ter ocorrido no dia 31 de março, marcado por manifestações a favor da democracia e contra a ditadura – o golpe militar teve início nesta data em 1964. Na web, Ricardinho não levou para o lado político e reforçou ao comunicador o quanto tem sido difícil a sua atual fase.

Antônio Collar: Eu sei que é uma homenagem ao pai do Ricardinho, policial militar que morreu esta semana vítima da Covid, mas fica muito feio o time do Grêmio batendo continência em um 31 de março. E o clube não deu um pio sobre a data nas redes sociais.

Ricardinho: Espero que toda a sua família tenha muita saúde e você não precise passar por tudo que eu estou passando. Fica com Deus!

Em seguida, também no Twitter, Ricardinho fez um agradecimento pela homenagem recebida:

“Sem palavras pra expressar a gratidão que eu estou sentindo, tanto da torcida, dos amigos, dos familiares e principalmente da homenagem que meus companheiros fizeram, estarão sempre em meu coração, obrigado a todos, meus pai merece tudo isso!”, postou.

Veja:

Contratado sem custos junto ao São Paulo no meio de 2020, Ricardinho tem sido uma das gratas surpresas nesta abertura de temporada já com quatro gols feitos. A sua marca registrada nas comemorações de gol é exatamente prestar a continência como fizeram os colegas em Passo Fundo nesta quarta.

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