Pela primeira vez de forma pública, o presidente Alberto Guerra deu detalhes e citou bastidores da decisão da saída de Renato Portaluppi do comando do Grêmio, em ruptura oficializada no dia seguinte à rodada final do Brasileirão de 2024. Segundo Guerra, em entrevista ao Grupo RBS e publicada no site GZH, ocorreu um entendimento de ambas as partes de que o profissional precisava “descansar”. Acompanhe abaixo as principais falas do mandatário.
Relação com Renato
“O Renato começou comigo em 2010 (como técnico no Grêmio) e agora ele ter encerrado ao menos esse ciclo. Acho que é importante dizer que ele saiu com as portas totalmente abertas, uma relação maravilhosa com o clube, com todos os vice-presidentes, funcionários, jogadores. Foi um ano de 2024 bastante difícil, bastante desgastante, não só para nós, até em função também da enchente, mas a própria situação da tabela do Grêmio ao longo do ano”
Comum acordo e descanso
“E a gente entendeu, não só, isso aí foi de comum acordo, muito mais o Renato, inclusive, de que ele precisava descansar, de que ele precisava ter um tempo pra ele”
A parceria durante 2024
“Em nenhum momento a gente sentiu que ele queria deixar o clube. Muito pelo contrário, a gente estava muito fechado no objetivo de tirar o Grêmio daquela situação e dentro do possível classificar para uma competição sul-americana que acabou acontecendo, ainda que de uma forma difícil, mas assim acabou acontecendo”
Amizade
“A minha relação com o Renato extrapola a figura de presidente e treinador. É também de muita amizade, porque em muitos momentos nós estivemos juntos, momentos bons, momentos difíceis. Então, a gente estava imbuído tão somente em tirar o Grêmio daquela situação e não falávamos em outra coisa que não fosse isso“