Pivô da “Máfia do Apito” revela ser torcedor do Corinthians e fala do pênalti em Tinga

Edilson Pereira de Carvalho revelou o seu time do coração em nova entrevista

Em entrevista concedida ao canal de YouTube do “Cartolouco”, o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho, pivô da “Máfia do Apito” em 2005, admitiu ser torcedor do Corinthians, mas garantiu que em nenhum momento da carreira atuou para ajudar o time do coração. Nem mesmo naquele polêmico campeonato, em que os seus 11 jogos apitados foram remarcados, algo que prejudicou o Inter, então líder antes da anulação.

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Edilson, que era do quadro da Fifa, aceitou pagamento em dinheiro em esquema de apostas para beneficiar determinados clubes. A CBF, após descobrir o caso, decidiu anular os 11 jogos, do qual o juiz admite ter “mexido” apenas em um, que foi Vasco x Figueirense em São Januário. O árbitro foi preso e teve a carreira encerrada.

“Já pensei em fazer besteira. Três vezes coloquei o revólver no meu ouvido. Hoje, graças a Deus, não fiz isso. Eu disparei e pegou no teto. Sofri demais durante cinco anos. Fiquei completamente trancado dentro de casa. Precisava continuar com sustento, tenho minha esposa, minha filha. Onde tem gente, eu não vou. O que eu sofri mesmo foi aí… Na procura de empregos. Me deixa em paz, por favor, deixa eu viver”, disse Edilson, em declaração recuperada pela ESPN.

Edilson não queria o Corinthians campeão

Mesmo com a anulação dos 11 jogos e com o Corinthians de volta à liderança, o Inter esteve perto de ser campeão e teve o empate emblemático em 1×1 no Pacaembu em jogo que Márcio Rezende de Freitas não deu pênalti de Fábio Costa em Tinga.

“Apesar de ser corintiano, torci contra o Corinthians. Para não ser campeão. Porque viria tudo contra mim (…) se o jogo fosse no Beira-Rio, o Márcio teria dado o pênalti no Tinga”, cravou Edilson, que ainda confirmou que é ‘fácil’ para um árbitro manipular um jogo.

O Inter, que foi vice para o Corinthians em 2005, voltaria a ser vice em 2006, 2009, 2020 e 2022, seguindo na longa fila de títulos brasileiros que já dura desde 1979. Na época, o colorado era treinado por Muricy Ramalho e tinha nomes como Fernandão, Sobis, Iarley, Perdigão, Alex, Bolívar, Índio, Clemer, entre outros.

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