
Em um ano tumultado, com dificuldades inesperadas causadas pela enchente de maio, o técnico Renato Portaluppi tem protagonizado uma série de “confrontos” com a imprensa em suas coletivas, especialmente quando o Grêmio não consegue o resultado positivo em campo. Ele, desta vez, admite ter exagerado em algumas ocasiões, mas apresenta justificativas para isso.
Em nova entrevista concedida ao jornal Zero Hora, Renato lembrou que “mata no peito” muitas coisas dentro do Grêmio e que nas coletivas, quando escuta uma “besteira”, acaba tendo que descarregar:
“Reconheço isso, exagerei em algumas entrevistas. Mas ao mesmo tempo, se coloque no meu lugar. Você não tem noção do que eu passo e o que eu mato no peito dentro do clube. E aí chega uma hora que eu vejo muitas vezes, claro que não são todas, mas um ou outro falando besteira. Aí é o momento de descarregar. Estou errado, mas é o momento de descarregar. Você não tem noção do que eu faço nesse clube”, citou, em declaração publicada pelo site GZH.
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Família quer que Renato pare
Por enquanto, o futuro de Renato segue sendo um mistério, já que ele tem contrato apenas até dezembro deste ano com o Grêmio e ainda não renovou. Segundo ele, a pressão interna dentro de casa por parte de familiares é para o encerramento da carreira.
“A minha família não quer que eu trabalhe mais. Tem sido muito pesado. É por isso que eu digo, é só ver o que o Grêmio passou. E eu estou sempre na linha de frente. Então chega uma hora que não é fácil. Minha família não quer mais que eu trabalhe, não. E não é de agora, não. Já lá de trás”, finalizou o comandante gremista.
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