O técnico Renato Portaluppi foi perguntado na última sexta-feira sobre os motivos para estar mais “fechado”, sem tanta paciência e com raras brincadeiras e demonstrações de bom humor nas coletivas. Depois do empate do Grêmio em 2×2 com o Fluminense, no Rio de Janeiro, pelo Brasileirão, o repórter Cesar Fabris, da Rádio Imortal, fez o seguinte questionamento:
“Renato, queria te perguntar sobre os últimos meses, por que eu lembro de você em 2016, 2017, 2018, você era bem mais calmo, mais parceiro e ultimamente você anda mais fechado”, apontou o repórter, que nem chegou a terminar a pergunta antes de ser respondido.
Renato afirmou que é uma pessoa “tranquila” e que já conquistou tudo na vida, mas que este atual comportamento que vem tendo é fruto da falta de “profissionalismo” da imprensa.
“Sou um cara tranquilo, de bem com a vida, não me falta nada e tenho tudo na vida graças ao meu trabalho. Estou lá dando sempre o máximo como foi em todos os anos. Só que neste ano ninguém quer saber dos problemas que o Grêmio teve. Mas querem saber por que o Renato está estressado nas entrevistas, por que o grupo está cabisbaixo, cara, é difícil. Mas sou um cara alegre. Só que quando vem algum comentário aqui eu tenho que defender o meu grupo e a instituição. Sempre. Se vocês forem profissionais, eu também serei e vou estar sempre rindo, vou brincar com vocês, vou responder as perguntas, vou ficar mais tempo nas coletivas. Mas fica difícil quando é só tiro de tudo quanto é lado”, disparou.
Renato com desafio na sexta
Atualmente no 11° lugar do Brasileirão, dentro da zona de classificação da Sul-Americana com 39 pontos, o Grêmio volta a jogar nesta sexta-feira, 21h30, diante do vice-líder Palmeiras, em São Paulo.