Grêmio

Renato Portaluppi dá apoio e planeja jantar com Ancelotti após polêmica na CBF

Ex-treinador do Grêmio está sem clube desde que saiu do Fluminense

Livre no mercado desde que pediu demissão do Fluminense, o ex-treinador do Grêmio, Renato Portaluppi, saiu em defesa do técnico italiano Carlo Ancelotti, que viveu um “climão” nesta semana no Fórum de Treinadores Brasileiros na CBF. Na ocasião, em cima do palco, ele ouviu críticas de Emerson Leão e de Oswaldo Oliveira sobre a presença de técnicos estrangeiros no Brasil.

Segundo informações, Renato fez questão de entrar em contato por telefone com Ancelotti para dizer que não pensa dessa maneira e para prestar apoio ao atual treinador da Seleção Brasileira. De acordo com o jornalista Eduardo Gabardo, ambos planejam jantar juntos em breve no Rio de Janeiro.

“Renato considerou falta de ética o que foi feito por Leão e Oswaldo, que ao lado de Ancelotti no evento, criticaram a ‘invasão de estrangeiros’. Além disso, Renato e Ancelotti trocaram algumas palavras em italiano e combinaram de jantar no Rio de Janeiro após a Data FIFA de novembro”, diz Gabardo.

+ Caleffi responde sobre Tite no Grêmio e revela cláusula se não contratar a “estrela mundial”

Renato, aliás, jogou na Itália durante um período de sua carreira profissional com a camisa da Roma entre 1988 e 1989. Como treinador, no entanto, preferiu fazer toda a trajetória no Brasil. A última passagem pelo Grêmio foi entre 2022 e 2024.

As falas de Leão e Oswaldo na frente de Ancelotti

“Eu sempre disse que eu não gosto de treinadores estrangeiros no meu país, e isso serve para o Mancini, que é o presidente (da Federação Brasileira de Treinadores). Estou falando aqui na frente da nossa casa. Antes eu falava que eu não suportava, não suportaria treinadores (estrangeiros). Eu já falei isso e não mudo. Não mudo a minha opinião. Mas tenho que ser inteligente o suficiente pra dizer que isso tudo tem um culpado. Nós. Nós, treinadores, somos culpados da invasão de outros treinadores que não têm nada a ver com isso”, disse Leão.

“Eu não queria treinador estrangeiro, mas não tinha jeito, se tivesse que ser, que fosse esse senhor. Torci para ser esse senhor. Depois que ele for embora, campeão do mundo, que venha um brasileiro”, comentou Oswaldo, que, ao contrário de Leão, ainda afirma que segue em atividade aguardando um novo clube.

+ Últimas do Grêmio: gols de bola parada, chance para Monsalve e negociações de Odorico

Artigos relacionados