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“Apoiei a venda”: relembre a postura de Renato na época da saída de Tetê do Grêmio

Jogador foi para o Shakhtar Donetsk sem atuar no elenco principal gremista

VENDIDO AO SHAKHTAR DONETSK

Perto de efetivar a sua volta ao Grêmio para a temporada de 2026, o meia-atacante Tetê carrega até hoje a frustração de nunca ter tido uma chance no profissional do clube, mesmo sendo apontado como uma antiga promessa da base gremista. Em 2019, com Renato Portaluppi ainda no comando, ele foi negociado ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, em uma operação que rendeu cerca de R$ 42,5 milhões aos cofres gremistas.

Na época, Renato chegou a ser cobrado em coletiva de imprensa sobre os motivos da falta de chances ao então atleta de 19 anos. Certa vez, o comandante chegou a dizer que apoiou a venda e mandou um recado dizendo que não escalaria jogador nenhum “no grito”:

“Eu apoiei a venda, se você quer saber a minha opinião. Eu apoiei. Não existe clube no brasil que recuse uma oferta dessas. Foi bom para o jogador, para o clube. Não se pode pensar duas vezes, ainda mais que os clubes dependem de vendas. Todo mundo quer jogadores do Grêmio. Amanhã ou depois pode até sair outro, mas o Grêmio compra. Não vamos querer jogador insatisfeito aqui”, afirmou Renato, na ocasião.

“Excelente pergunta. Isso não serve só para o Tetê, mas para todos. Enquanto eu for treinador do Grêmio, jogador da base vai chegar no profissional no momento que demonstrar que tem condições. Não adianta empresário vir tumultuar, amiguinho (…) Tem que fazer por onde para estar no grupo principal. Não é porque foi para a seleção, comigo tem que jogar. No grito, no papo, não cola nunca. Foi assim com todos os garotos. Luan, Everton, Pedro Rocha… pergunta se eles não sofreram para jogar”, acrescentou Renato, naquele início de 2019.

Como o Grêmio costura a volta de Tetê

A modalidade de negócio da qual o Grêmio está acertando com o Panathinaikos, da Grécia, é o empréstimo de um ano com passe fixado de compra no valor de cerca 4 milhões de euros – uma pequena parte será paga já neste primeiro momento. No Tricolor, em caso de acerto, Tetê vai reencontrar o técnico Luís Castro, que foi seu comandante no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, há alguns anos, além de Carlos Vinícius, parceiro de ataque no Galatasaray, da Turquia.

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