Para chegar dando confiança ao elenco do Flamengo, especialmente aos jogadores “esquecidos” ou que estão em baixa, o técnico Renato Portaluppi tratou, durante a sua coletiva de apresentação desta segunda-feira, de resgatar um caso antigo vivido no início da última passagem no Grêmio envolvendo o volante Arthur.
Segundo o treinador, o jogador estava para ser emprestado pelo Ceará se não fosse a sua intervenção pedindo a permanência.
“Quando cheguei no Grêmio, o Arthur, que depois foi pra Seleção e Barcelona, estava para ser emprestado ao Ceará. Eu segurei, e deu no que deu. Se os jogadores estão no grupo do Flamengo atualmente, é porque eles têm condições”, disse Renato.
O ex-comandante do Grêmio evitou se preocupar com a “sombra” de Jorge Jesus e comentou sobre a constante “presença” do nome do português nos bastidores do Flamengo:
“Na época do Jorge Jesus ele fez um excelente trabalho, conquistou. Domenec e Ceni tentaram, e eu vou continuar tentando também. Mas cada um tem seu trabalho, suas ideias. Todos eles, antes do Jesus, o próprio Jesus, depois o Dome, Ceni, todo mundo tentou. Eu vou continuar tentando e trabalhando. Se todo clube que contratasse um treinador tivesse 100% de certeza que seria campeão, ele assinava um contrato de 10 anos”, ampliou.
Em outro trecho da entrevista, Renato admitiu estar realizando um antigo sonho e comparou treinar o Flamengo com dirigir a Seleção:
“É um prazer estar aqui para treinar esse grande clube. Até porque há uns dois anos eu falei que tinha esse sonho. Hoje estou realizando esse sonho. Treinar o Flamengo, na minha opinião, é a mesma coisa que treinar a Seleção Brasileira”.