Desde o trabalho realizado por Jorge Jesus no Flamengo, em 2019, diversos times brasileiros seguem apostando em treinadores de Portugal, algo que, para o técnico Renato Portaluppi, não há problema algum – desde que o profissional seja competente. A sua crítica, em entrevista dada recentemente jornal O Globo, é pela paciência extra dada aos portugueses quando o trabalho não vai bem, algo não visto quando se trata de profissional brasileiro.
“Quando o cara é bom, tem espaço. Não vamos pegar um ou dois e achar que todo mundo é bom. Não tenho visto isso. Vejo que se tem paciência muito grande com portugueses aqui no Brasil. Muita gente não tem essa paciência com os brasileiros, por que vai ter com os portugueses? E futebol é resultado. Se derem resultado, tudo bem, se não derem a fila tem que andar”, diz Renato.
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Um dos técnicos brasileiros em evidência é Fernando Diniz, do Fluminense, do qual Renato diz ter ideias parecidas. Menos na parte de sair tocando desde o goleiro na pequena área:
“Temos ideias parecidas, me dou bem com Diniz. Só não arrisco como ele arrisca. É suicídio. Mas cada técnico tem sua maneira de trabalhar. Ele arrisca com goleiro e zagueiro na área. Na duvida mando “quebrar”, chutar para longe. Haja coração, meu amigo. Nesse ponto discordo dele”, ampliou o treinador tricolor.
Renato otimista com o Grêmio
Perguntado sobre o seu planejamento para as demais competições do ano, Renato não vê nenhum time brasileiro muito acima do Grêmio, mas segue batendo na tecla da importância de mais reforços:
“Achei uma forma de jogar diferente, em pouco tempo, com novos jogadores. A gente pretende o que todos pretendem, ganhar o Brasileiro, brigar pela Copa do Brasil. Tenho visto os times todos jogarem, não tem um time no Brasil que possa se dizer que vai ser campeão. Tá muito parelho. Se me derem mais três ou quatro reforços, podemos brigar”, finalizou.
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