Assim como fez na semana passada ao repostar um texto de Rica Perrone em sua defesa, o técnico Renato Portaluppi fez o mesmo agora em cima de um vídeo do jornalista Tiago Leifert, que também não viu nenhum tipo de “ameaça” do treinador do Grêmio aos membros da imprensa depois do recente empate com o Cruzeiro. O apresentador, porém, admitiu que o comandante gremista “escolheu mal as palavras”:
“Primeiro de tudo, eu como jornalista não fiquei ofendido com o que Renato falou. Eu sei que não é para mim. Ele falou de cabeça quente e escolheu mal as palavras. Eu sei para quem ele falou. Quando você ataca esse tipo de gente, você tem que tomar muito cuidado com as palavras, porque eles são especialistas em pegar pêlo em ovo”, iniciou Leifert, no vídeo compartilhado por Renato no story do seu Instagram nesta terça-feira.
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“Eles vão distorcer o que você falou, vão tirar de contexto e vai sair nota de repúdio dizendo que ele ameaçou jornalistas. Mas não foi isso que ele fez. Ele deu um exemplo. Tem muita gente que mente na nossa profissão. Tem jornalista que senta na bancada e diz: ‘Fiquei sabendo que no vestiário…’. Mentira, não sabe, não tem informação nenhuma”.
Renato soltou nota oficial no dia seguinte
Ciente da repercussão das suas declarações logo depois do jogo em Minas Gerais, Renato se explicou no dia seguinte através de um post na web. Em síntese, a mensagem tinha este conteúdo:
“Será que é fácil para os filhos dos jogadores, para as famílias dos jogadores, ouvir esse tipo de coisa? Como será que é a vida deles quando esse tipo de coisa acontece? Ou será que do lado de cá ninguém tem família? O que aconteceria se durante uma entrevista um profissional do futebol respondesse assim: ‘Acho que seu chefe deve mandar você embora, sua pergunta é muito ruim’. ‘Como sua emissora tem coragem de ter você como profissional?’. Como sua família se sentiria? Como seus filhos ficariam na escola?”, disse, antes de finalizar:
“Foi isso que eu quis dizer. Repito: não ameacei ninguém. Sou contra qualquer tipo de violência. Mas é preciso trabalhar com respeito”.