A gestão de grupo no Grêmio após a goleada de 4×1 para o Santos, na Vila Belmiro, custando a permanência na Libertadores, já começou a ser feita pelo técnico Renato Portaluppi em sua coletiva de imprensa, quando se assumiu como o “culpado” pelo pesado resultado.
Abaixo, selecionamos as principais aspas de um abatido Renato em sua coletiva virtual de imprensa na Vila Belmiro:
Reação imediata:
“Meu grupo é muito bom, é muito forte. Já tive uma conversa com eles no vestiário, amanhã vou ter outra conversa com eles. Mas, amanhã, a gente já vira a chave e pensa no Campeonato Brasileiro”
Aprendizado:
“A gente aprende com os erros. Vamos conversar para que esse tipo de erro não se repita nas próximas partidas. Se tem algum culpado disso tudo, é o treinador. Sou eu, sem problema algum. Meu grupo eu vou defender sempre”
Tristeza:
“O Grêmio é muito grande para ficar se lamentando. A gente entende nosso torcedor, também estamos tristes, mas o Grêmio tem mais duas competições”
Jean Pyerre:
“Tecnicamente, sim, estava bem. Fisicamente também, não sentiu nada. O único problema que ele tinha é que estava praticamente há muito tempo parado”
Gol cedo:
“Nosso maior problema foi tomar o gol com 11 segundos. Acho que esse gol pode ir até pro livro dos recordes. E, aí, tudo muda. Dá moral para o adversário, que já tinha uma vantagem”
Grêmio deu vexame?
“Tem gente que gosta de apunhalar, de falar algumas palavras mais fortes. Sei lá o que passa na cabeça de certas pessoas. O Grêmio não dá vexame, não. Talvez o nosso vexame é chegar em todas as competições. O Grêmio tem um problema. Ele dá vexame, sabe por quê? Porque ele chega em todas as competições. Esse é o nosso problema, esse é o vexame que o Grêmio dá”
Santos merecedor:
“Não adianta a gente ficar aqui dando desculpas. O Santos foi melhor, e ponto”