Renato aponta o “seu” melhor Grêmio, cita história divertida de Zidane e mantém queixa sobre final com Real Madrid

Vitorioso treinador gremista concedeu entrevista ao jornalista do Grupo RBS, Duda Garbi

Campeões praticando bom futebol, com jogadores de alto nível e até hoje lembrados pela torcida. As semelhanças dos times de 2016 e 2017 do Grêmio são muitas, a começar por quem estava – e está até hoje – na casamata da equipe: o técnico Renato Portaluppi, que deu uma leve recaída a favor do time que ganhou a Libertadores nesta comparação.

Em entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi, do Grupo RBS, Renato lembrou que, em 2017, teve mais tempo para trabalhar.

“Em 2016, eu cheguei em setembro e até dezembro você tem quatro meses. E tudo no sufoco. De repente, em 2017 eu tive mais tempo para trabalhar. Mas sem dúvidas o Grêmio ficou dois anos jogando o melhor futebol do Brasil. Mudamos pouco nesses dois anos, e as peças sabiam como funcionar”, declarou.

Por ter vencido exatamente a Libertadores, o Grêmio teve a oportunidade de jogar o Mundial de 2017 para fazer a final contra o badalado Real Madrid. Daquela final perdida de 1×0, Renato até hoje conta uma história engraçada envolvendo o técnico Zinedine Zidane.

“Até então o jogo estava parelho. Tomamos um gol numa falha nossa da barreira. Quando estava 0x0, e eu brinco com os jogadores até hoje, eu olhei pro Zidane, e ele ficava olhando pro banco de reservas e coçando a cabeça, com uma seleção no elenco e outra no banco. Se ele estivesse no meu lugar, todo desfalcado, dava um tiro na cabeça”, disse Renato, aos risos.

Cristiano Ronaldo fez o gol do título do Real Madrid – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Renato acredita que a história daquela final poderia ser diferente

Além da maratona de jogos que a temporada de 2017 reservou ao Grêmio, inclusive uma semifinal só vencida na prorrogação diante do Pachuca, o tricolor estava desfalcado de peças importantes no Mundial como os volantes Arthur e Maicon, além do meia Cícero.

Renato acredita que a história do jogo poderia ter sido diferente se estivesse com o grupo completo:

“Não dava para fazer muita coisa. Nós enfrentamos o time que na época era o melhor do mundo, o Real Madrid. O problema não era só o Real Madrid, mas tinha ainda os desfalques nossos. Já seria difícil com todos os jogadores, mas fomos para lá com vários desfalques. Por exemplo, o Maicon e o Arthur não jogaram. Claro que o Michel e o Jailson nos ajudaram muito, mas eram jogadores de marcação e o Grêmio não tinha com eles aquela mesma saída. O Cícero não foi inscrito. Nosso time perto deles tinha uma diferença grande e sem cinco ou seis jogadores importantes, como que vai fazer frente? Se a gente vai com time completo, dava para fazer frente. O Real Madrid era mais time, mas nós estávamos muito bem”, concluiu.

Veja a íntegra da entrevista:

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