Antes de comandar o Fluminense diante da Inter de Milão, às 16h, nesta segunda-feira, pelas oitavas de final do Mundial, o técnico Renato Portaluppi relembrou a sua curta passagem pela Itália como jogador da Roma. Ele desembarcou na Europa em 1988 como grande reforço, mas só ficou um dos três anos assinados de contrato e voltou ao Flamengo.
A passagem de Renato pela Roma durou apenas 23 jogos, com cinco gols, mas ele admite que, se fosse hoje, com a experiência, teria permanecido e insistido um pouco mais:
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“Sobre a minha ida para a Itália, lógico que não foi muito boa. Eu tinha um contrato de três anos e o primeiro ano não foi muito bom, pois eu tive duas ou três lesões. Eu lembro que o meu presidente, o Dino Viola, dizia que todo estrangeiro tinha problema de adaptação no seu primeiro ano. Da mesma forma quando um estrangeiro vem para o Brasil. E a gente tem paciência com eles, pois precisam se adaptar”, citou Renato, antes de terminar:
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“Eu tinha mais dois anos de contrato, mas aí o Flamengo pediu minha volta e eu voltei. Naquele momento, eu não estava feliz. Queria voltar a jogar. Tanto que, na volta, joguei algumas partidas pelo Flamengo e fui para a Copa do Mundo. Hoje com a minha experiência talvez eu não teria voltado. Teria ficado lá, porque realmente o primeiro ano fora é complicado. Outro país, outro idioma, outros colegas, métodos. Mas o tempo passa para todos e não tem como voltar atrás”.
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O Fluminense é o último time do Rio de Janeiro que segue vivo no Mundial de Clubes. Nos dias anteriores, o Botafogo caiu na prorrogação para o Palmeiras por 1×0 e o Flamengo deu adeus ao levar 4×2 do Bayern de Munique, da Alemanha.
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