Vaiados e cabisbaixos, os jogadores do Grêmio atravessaram o gramado do Estádio Heriberto Hülse na última terça-feira rumo ao vestiário do visitante logo após, de forma justa, perderem de 2×0 para o Criciúma. O quarto tropeço seguido pela Série B se tornou um golpe duro para os atletas, e o clima silencioso e de perda de confiança foi notado por quem estava presente pós-jogo.
O relato do vice de futebol Denis Abrahão, também pressionado no cargo, é de que havia um abalo emocional no vestiário em função da derrota e da má fase na competição. O próprio dirigente diz ter chamado a responsabilidade e tentado puxar os jogadores para cima novamente:
“No vestiário, percebi que estavam todos cabisbaixos. Chamei atenção para mudarmos isso. Temos que passar uma borracha nos quatro jogos horrorosos que tivemos. Essa é a cobrança. Cada um faz para si. O mais importante é que todos saibam que o momento é delicado, mas depende só de nós. Houve uma cobrança geral, por atitude. Não é o momento de cabeça baixa, mas de unir forças para sair desta situação”, disse Denis após a partida.
Além do diagnóstico de emocional afetado, o Grêmio também entende que o time está pecando em intensidade e parte física. Um dos motivos seria o aumento da média de idade da equipe, o que pode fazer Edilson e Lucas Leiva perderem as suas posições, por exemplo.
Na noite de quarta-feira, um reunião liderada pelo presidente Romildo Bolzan Jr com os seus demais vices do Conselho de Administração decidiu por dar “voto de confiança” ao técnico Roger Machado, que terá nova chance nesta sexta, 21h30, em casa, frente ao Vila Nova.
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