
A decisão de Marcelo Marques de desistir da candidatura à presidência do Grêmio continua gerando repercussões. O empresário, que havia se tornado figura central no debate político do clube, surpreendeu ao anunciar sua saída ao vivo no programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha. A forma como tudo ocorreu gerou críticas de diferentes setores da imprensa esportiva.
Entre os comentários mais duros está o de Luiz Carlos Reche, jornalista e apresentador do Cadeira Cativa. Reche não poupou palavras ao avaliar o gesto de Marcelo Marques, classificando-o como precipitado e desrespeitoso com a história institucional do Grêmio. A crítica se estendeu à maneira como o anúncio foi feito, sem coletiva e sem aviso prévio aos movimentos políticos envolvidos.
Reche também levantou preocupações sobre o futuro da Arena do Grêmio. Marcelo Marques comprou dois terços da dívida e doou a administração do estádio ao clube. Segundo o jornalista, essa estrutura exige gestão profissional e será responsabilidade do próximo presidente. A dúvida agora é se haverá preparo suficiente para lidar com esse novo cenário.
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O comentarista ainda apontou que a saída de Marcelo Marques desorganizou alianças políticas e pode abrir espaço para surpresas na corrida presidencial. A instabilidade gerada pela desistência pode alterar completamente o rumo da eleição.
Antes de encerrar seu comentário, Luiz Carlos Reche fez uma avaliação contundente sobre o episódio. Ele questionou o preparo de Marcelo para assumir o clube e lamentou o impacto que sua saída causou nos bastidores políticos do Grêmio.
“É um dos maiores fiascos da história política do Grêmio”, afirmou Luiz Carlos Reche em comentário publicado no seu canal do YouTube.