Ramiro se emociona ao falar da convivência com Renato no Grêmio: “Foi um pai”

De folga do futebol dos Estados Unidos, onde atualmente defende o FC Dallas, o volante Ramiro concedeu uma nova entrevista ao jornalista Duda Garbi e relembrou com detalhes a sua trajetória no Grêmio, chegando a se emocionar ao falar da importância do técnico Renato Portaluppi no desenvolvimento da sua carreira. O jogador lembrou de um episódio específico de vaias na Arena e de como usou isso para crescer.

Importância de Renato no Grêmio

“Foi uma época que encaixou e que eu ganhei confiança. Ganhei confiança do treinador, que era o que eu precisava. ‘Cara, deixa o externo vaiar, estou c… pro externo, tu vai jogar ali e te diverte’. Quando tu escuta isso de um treinador, tu come grama. E eu me emociono, porque isso mudou a minha vida no Grêmio. E o Renato brinca, porque quando ele chega eu estava para ser vendido, mas ali virou uma chave dentro do clube. É uma gratidão que eu tenho por ele e fiz amigos ali que levarei para o resto da vida”

Carinho pelo Grêmio

“O Grêmio tem um espaço especial no meu coração e isso vai ser lembrado para sempre. E eu sou gaúcho. Tenho o meu pai gremista, minha família é 95% gremista, então, poder retribuir tudo isso.. eu costumo dizer que tenho carinho pelo Juventude por ser o clube de formação, mas o Grêmio é uma página especial na minha vida”

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Episódio de vaias na Arena

“Em 2016, eu começo o ano sendo vaiado. É uma cena que lembro até hoje. Era o James Freitas de interino contra o Fluminense na Arena e ele me chama para entrar. O trajeto entre o aquecimento e a fala do treinador é com o estádio inteiro te vaiando. A vontade era cavar um buraco e me esconder. Impossível o cara não sentir, por mais que tu seja experiente e te sinta maduro. Eu tinha 23 anos e estava voltando de uma lesão de ligamento cruzado. Me marcou muito. E eu prometi pra mim mesmo qu eu nunca mais passaria por isso. Quando o Renato chega, as coisas acontecem. Ele foi um pai“