Indicado ao Grêmio pelo técnico Renato Portaluppi, que desde o início foi o principal entusiasta da sua contratação, Rafinha não chegou a trabalhar com ele no comando gremista, mas só tem elogios a fazer ao trabalho que serviu de herança nas comissões técnicas a seguir do clube. Ao site GZH, o hoje lateral-esquerdo titular do time admitiu que o grupo estava acostumado com as ideias de Renato e que as trocas trouxeram dificuldades naturais.
“O Grêmio vinha de cinco anos só com o Renato, com muitas conquistas e um futebol espetacular. O grupo já conhecia o Renato e era acostumado com o método de trabalho dele. Foi difícil”, admitiu o jogador.
Após a saída de Renato em abril, o Grêmio apostou em Tiago Nunes e mais recentemente Felipão. Ambos não conseguiram tirar o clube da zona do rebaixamento e a missão, agora, é com Vagner Mancini.
“O Tiago Nunes chegou e teve um início maravilhoso, com várias partidas sem perder. Ganhamos Estadual. Mas aí teve… Não é desculpa. Frisa bem aí que não é desculpa. Mas a parada do coronavírus atrapalhou muito a gente. Perdemos força. Apesar do trabalho maravilhoso, o Tiago Nunes não fez vitórias, o que acabou culminando na saída do Tiago Nunes. Veio o Felipão com um método de trabalho mais conservador. O Felipão vinha fazendo um trabalho bom, mas não vinham as vitórias. Mesmo fazendo bons jogos, no final tomávamos um gol e perdíamos. Perdemos vários jogos em que o adversário chutava uma bola no gol e fazia o gol”, encerrou Rafinha.
Com Rafinha entre os titulares, o Grêmio volta a jogar nesta segunda-feira, a partir das 20h, fora de casa, diante do Atlético-GO.