Diego Souza raspa de cabeça e vê a bola tocar a rede esquerda de Marcelo Lomba. Em meio à corrida da comemoração, já tira a camisa e só vai colocá-la novamente quando o árbitro Jean Pierre de Lima tem em mãos o cartão amarelo. Por mais que esta tenha sido a interpretação geral, o centroavante do Grêmio nega que o objetivo, naquele momento, fosse o de mostrar o físico.
Antes, bem antes, do Gre-Nal de sábado, Diego foi alvo de críticas no momento da sua contratação principalmente pela idade avançada de 34 anos – assim como o meia Thiago Neves. Mas nem o fato de estar “fininho”, algo celebrado pelo técnico Renato Portaluppi em coletiva de recente, o motivou a dar “resposta” para alguém.
Em entrevista ao Globoesporte.com, o jogador garantiu que o ato de tirar a camisa foi pela euforia de marcar um gol decisivo em um clássico nos acréscimos.
“Não, não. É um gol aos 46 minutos do segundo tempo, em um clássico. E esse cartão não vai fazer diferença. Acabei tirando a camisa e me exaltando um pouco mais. Não é uma coisa normal. Faço aquela comemoração pelo momento, pelo gol. Mas não é nada para mostrar nada pra ninguém”, disse, antes de acrescentar:
“Não tem que dar resposta para ninguém. Tenho que fazer bem meu trabalho. Quando disse na coletiva sobre a desconfiança que tinha, eu disse que estava ansioso para estar em campo. Porque a gente só consegue mostrar nosso valor dentro das quatro linhas. Então, era isso que eu queria, o mais rápido possível estar dentro das quatro linhas, realmente mostrar meu valor. Isso é o mais importante para mim”, concluiu.
Com três gols em três partidas, ele será titular do Grêmio no sábado, dia 22, contra o Caxias, fora, pela final do turno do Gauchão.