Como cumpriu suspensão e não havia se manifestado até agora sobre o primeiro Gre-Nal da final do Gauchão, o técnico gremista Gustavo Quinteros falou um pouco do clássico na coletiva desta quarta-feira, no interior de Minas Gerais, depois da classificação nos pênaltis sobre o Athletic na segunda fase da Copa do Brasil. Segundo ele, Grêmio e Inter tiveram equilíbrio nas chances de gol criadas, embora exista uma clara diferença em relação a entrosamento e tempo de trabalho.
Ainda assim, Quinteros tratou de pregar um discurso otimista para o jogo da volta, no Beira-Rio, no domingo, a partir das 16h. A missão, porém, não será simples, já que o Grêmio precisará vencer por dois gols de diferença para levar para os pênaltis e por três para ser campeão nos 90 minutos.
Críticas à arbitragem
“O Grêmio é um time que na maioria dos jogos tem um jogador expulso. Temos adversidades provocadas por arbitragens ruins. Hoje foi assim na expulsão, que não era para vermelho. Já nos passou isso em três ou quatro jogos anteriores também. Nos sentimos prejudicados, tomara que isso pare de acontecer”
Diferenças de Grêmio e Inter
“Sobre o Gre-Nal, no time deles joga o mesmo lateral-direito, o mesmo zagueiro, o mesmo lateral-esquerdo, há mais de um ano. Já nós trocamos em todos os jogos. Por lesão, por suspensão, pela chegada de reforços. E não há tempo para treinar a mesma defesa. Quem sabe de futebol se dá conta que é difícil assim. No Gre-Nal jogou Gustavo, hoje jogou Jemerson. Antes jogou João Pedro, hoje João Lucas. Mas esperamos que, no decorrer das partidas, a gente encontre o funcionamento defensivo, que é o problema do Grêmio”
Avaliação do Gre-Nal de sábado
“No Gre-Nal, tivemos quatro situações de gol. Já o Inter teve quatro ou cinco. Eles fizeram dois gols e nós não convertemos. A diferença foi que não estivemos sólidos na marcação dos cruzamentos. Isso necessita trabalho. É difícil, não é fácil, mas as pessoas que entendem se dão conta”
Confiança na virada no Beira-Rio
“Eu confio que os meus jogadores vão jogar bem. Hoje estreou um jogador. Inter vem jogando com os mesmos em todas as partidas. Então, tem que ter paciência. Para formar um time competitivo é necessário treinar muito e ter os mesmos sempre. Não é fácil botar um, depois outro, aí no outro jogo chega outro. Nesta final, estamos enfrentando um time já formado da outra temporada, que ficou entre os cinco do Brasileirão. Nós estamos nos formando e esse trabalho vai dar frutos, com paciência“