Após o seu primeiro Gre-Nal na carreira de treinador, o técnico Gustavo Quinteros foi realista com as coisas do Grêmio e admitiu que o time precisa, essencialmente, de dois fatores: mais tempo de trabalho e mais contratações. Ele confirmou que deseja reforçar o sistema defensivo, que, em suas palavras, foi a “posição onde a equipe teve problemas no ano passado”.
“Ter alternativas é muito importante. Quando você tem jogadores do mesmo nível na mesma posição, aumenta a competição do time. Um, lealmente, quer ganhar o lugar do outro. Por isso, necessitamos mais experiência para a posição onde a equipe no ano passado teve problemas. Temos que melhorar com trabalho e com novas contratações. Esperamos que o Grêmio possa ser um time que toda a torcida espera. Queremos melhorar nesse ano a campanha do ano anterior”, declarou.
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Quinteros descartou ter “demorado” para mexer no time e ainda citou que, quando substitutiu, precisou fazer algumas improvisações colocado João Lucas na esquerda e Edenilson de extrema. Neste sentido, ele indicou que o Inter tem um banco de reservas mais forte no momento:
“Fazer substituições 10 ou 15 minutos antes não te assegura que o time vai melhorar. No primeiro tempo, o Inter chegou com mais possibilidades. No segundo, foi mais parelho. A chance mais clara foi com Aravena na trave. Nas estatísticas, tivemos mais posse que o rival. Isso é de se valorizar. Há coisas positivas para tirar. Não quero comparar, mas a experiência e os nomes que entraram no Inter não são os mesmos que entraram no nosso time”, ampliou, antes de citar “algo pendente” do seu trabalho no Grêmio:
“Levamos um gol de bola parada. Inter teve três situações de bola parada. É trabalho nosso e falta trabalhar mais a bola parada. Insistir e melhorar isso. Não podemos levar três cabeceios como levamos. Isso não pode acontecer. É algo pendente meu como treinador. Trabalhar mais para melhorar a nossa bola parada”.