A eliminação nos playoffs da Sul-Americana, mantendo a sina do Inter de quedas dentro do Estádio Beira-Rio, pode gerar mudanças internas no clube. Após o frustrante empate em 1×1 diante do Rosario Central, em Porto Alegre, reuniões da direção com o departamento de futebol poderão efetivar alterações entre os dirigentes. Há pressão interna para as saídas do vice de futebol Felipe Becker e do diretor esportivo Magrão.
Ambos possuem boa relação com o presidente Alessandro Barcellos, mas a pressão no mandatário é grande para que algo seja feito. A comissão técnica de Roger Machado acabou de chegar e ganhará respaldo para fazer as mudanças vistas como necessárias no time.
“Relação com a diretoria é saudável e de mútuo respeito. Cobrança existe. Eles estão no dia a dia. Então é uma relação profissional. Eles sempre oferecerem o melhor para os atletas e, da nossa parte, estamos tentando retribuir dentro de campo”, afirmou Alan Patrick, capitão do time, em coletiva pós-jogo.
Depois do duelo contra os argentinos, nenhum representante da diretoria concedeu entrevista e as falas ficaram restritas ao técnico Roger Machado e atletas. Além de Alan Patrick, nomes como Borré, Rochet, Bruno Henrique e Renê pararam e deram explicações na zona mista do Beira-Rio.
Inter sem coordenador
Uma das ideias de Barcellos era trazer, junto a Roger, um coordenador técnico experiente para dar peso e respaldo no vestiário. O nome tentado foi o do experiente Abel Braga, mas não houve acerto nas reuniões feitas no Rio de Janeiro. Com a nova eliminação, a busca por um outro profissional para este cargo pode ser intensificada.
Sem mais estar na Copa do Brasil e na Sul-Americana, o Inter tem somente o Brasileirão até o final da temporada de 2024. O seu próximo jogo já acontece neste sábado, a partir das 20h, diante do Bahia, fora de casa.
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