
Ainda em meio às celebrações da importante vitória de 3×2 sobre o Inter no Gre-Nal de domingo, no Beira-Rio, pelo Brasileirão, o Grêmio recebeu uma verdadeira bomba durante a tarde desta segunda-feira. Pela segunda vez, mas agora de forma irreversível, Marcelo Marques retirou a sua candidatura e abandonou a ideia de ser presidente do clube a partir do ano que vem.
A saída de Marques coloca um grande ponto de interrogação no cenário político gremista, mas existe uma tendência de que aquele que seria o seu vice de futebol, Antônio Dutra Jr, concorra em seu lugar. “Tem bastante tempo ainda para definir”, despistou Dutra em conversa com o Correio do Povo.
Dutra Jr foi vice-presidente do clube entre 2015 e 2016 na gestão de Romildo Bolzan Jr e atualmente é conselheiro do Grêmio. Ele também faz parte da nominata da Chapa 2 “O Grêmio é nosso” nas eleições para o Conselho Deliberativo.
+ Últimas do Grêmio: exames de Carlos Vinícius, ausência de Mano e bastidores do Gre-Nal
Quem mais pode concorrer no Grêmio?
Dois candidatos que haviam retirado as suas candidaturas não se manifestaram publicamente até a realização desta matéria sobre a nova desistência de Marques. São eles: os ex-vices de futebol Denis Abrahão e Paulo Caleffi, que ainda podem voltar atrás para concorrer.
Por enquanto, Gladimir Chiele e Sérgio Canozzi, que estão com suas candidaturas desde o início da corrida eleitoral, seguem como alternativas. O atual presidente Alberto Guerra também está apto a concorrer, mas até agora não indicou que irá agir dessa forma.
Trechos do texto de Marcelo Marques
Escrevo com serenidade e em oração, pedindo a Deus sabedoria. Depois de muita reflexão, decidi retirar minha pré-candidatura à presidência do Grêmio. Sou uma pessoa simples, que ama o Grêmio, a família e o trabalho. Depois de refletir profundamente, cheguei à conclusão que existem apenas três motivos que me conduzem nesta decisão e nenhum outro além destes.
+ Grêmio tem desfalques confirmados e dúvidas para o meio-campo antes do duelo com Botafogo
O primeiro é a exposição pública em torno da minha pessoa, que me transformou involuntariamente em cifras fora de contexto e acabou constrangendo e assustando minha família. O segundo é a responsabilidade intransferível de estar presente diariamente na minha empresa, ao lado de todos os colaboradores que se dedicam a ela com empenho.
O terceiro, por amor ao Grêmio, é a necessidade de deixar o ego e a vaidade de lado e reconhecer que o clube precisa de alguém com mais disponibilidade e conhecimento sobre o mundo do futebol para assumir essa missão. Não posso, por vaidade, querer abraçar tudo e correr o risco de não fazer o melhor pelo nosso Grêmio. É uma escolha bem pensada, tomada com serenidade e consciência, e é definitiva.
Siga o Grêmio no nosso Canal do WhatsApp
Receba as notícias do Zona Mista direto no seu WhatsApp. É rápido, grátis e sem spam.
Ao clicar no botão, você aceita os Termos de Serviço do WhatsApp.